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Maurício Gomes Magio |
Nos últimos 30 dias, foram registrados apenas cinco óbitos relacionados à influenza aviária. Já são 14 dias sem registros de mortes ou animais com sintomas no parque — período correspondente ao tempo de incubação da doença.
Para a reabertura no fim do mês, o parque oferecerá isenção de ingressos aos visitantes. Marjorie Kauffmann, secretária da Sema, destaca que a decisão pela reabertura foi tomada com base em critérios técnicos rigorosos.
“A retomada das visitas será possível pelo rigor com que cumprimos todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A reabertura foi cuidadosamente avaliada, sempre priorizando a segurança dos animais, dos visitantes e dos nossos servidores. Estamos muito felizes por, em breve, podermos receber novamente o público em um espaço tão importante para a educação ambiental e o lazer da população”, informou Marjorie.
O parque está sem receber o público desde o dia 12 de maio de forma preventiva, com a primeira confirmação oficial de gripe aviária em 15 de maio. Durante o foco da doença, o parque teve sua rotina adaptada para reforçar as medidas de biossegurança. O acesso esteve restrito às equipes técnicas, com uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), barreiras sanitárias e rotinas rigorosas de desinfecção. Ao todo, 168 aves silvestres de 11 espécies morreram no período.
Atualmente o Zoo abriga mais de mil animais de cerca de 130 espécies silvestres e domésticas, entre répteis, aves e mamíferos. Segundo Cátia Viviane Gonçalves, diretora de Biodiversidade, os protocolos aplicados a um zoológico são diferentes daqueles utilizados em granjas comerciais.
“O manejo envolve múltiplas espécies silvestres e exóticas, com diferentes níveis de susceptibilidade à doença, além de cuidados veterinários especializados e rotinas adaptadas à realidade de um ambiente de conservação. A partir da confirmação do encerramento do foco por meio da vistoria, a equipe do parque irá realizar as manutenções dos espaços para receber o público”, reforça Cátia.
O monitoramento segue de forma permanente, conforme os protocolos estabelecidos para a prevenção e o controle da gripe aviária em locais de risco. A Seapi reforça que a população pode contribuir com a vigilância sanitária, informando casos de aves silvestres com sintomas neurológicos, dificuldade para voar ou encontradas mortas, por meio do sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente RS
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