Premonições

O novo filme de Sandra Bullock, que estréia nesta próxima sexta, é legalzinho. Dá pra ver. Pena que a atriz de "Velocidade Máxima" e "A Rede" está condenada a viver sempre a mesma personagem, aquele tipo de protagonista meio desesperada, presa no meio de um colapso de tempo. Já foi assim recentemente com "A Casa do Lago", um romance médio que agradou boa parte do público e a moça ficava tentando encontrar Keanu Reeves em uma outra época da vida. Coisa de louco. Quem não viu, pode pegar em DVD. Agora, ela está bem casada, feliz e com filhos, mas acorda um dia e está tudo de pernas pro ar. O marido morreu. Perdeu o melhor de sua vida. Impactante. De chorar. Mas no outro dia, tudo volta ao normal. Sonho? Pesadelo? Bem, no terceiro dia, o o terremoto volta, e assim vai até que ela - e o público - enlouquece na confusão. Os elementos vão e vem no tempo, até que ela se revolta e vai tentar resolver o problema. Há momentos bons, e o filme passa por média. O final é interessantemente inesperado. Vale, naqueles dias de promoção, quando o ingresso é mais barato no cinema.