Costumo dizer que Bruce Willis é o canastrão mais carismático do cinema. E nesse quarto filme da série do policial John McClane, ele está como vinagre virando vinho: ficando velho e melhorando. Cada vez mais canastrão, cada vez mais durão, e o filme divertindo tanto quanto aqueles primeiros que vimos lá nos meados dos anos 80 e 90. Com um roteiro moderno e ambientado na info-esfera (mundo da informática, dos hackers e das invasões digitais), Bruce não ficando devendo nada pra si mesmo. Os primeiros minutos lembra um pouco seu filme anterior, 16 Quadras, quando tenta levar um prisioneiro de uma delegacia até um tribunal. Mas depois tudo mundo e temos ação, tiros, perseguições, acidentes monstruosos e até carros derrubando helicópteros no ar. Com alguma pitada de Jack Bauer da série 24 Horas, o policial de Nova Iorque não mede esforços nem revisa muito seu código de ética para chegar aos seus objetivos. Preocupado com os namoros da filha adolescente, McClane é um pai omisso e remanescente de uma família desagregada. Mas é melhor assim. Desta forma não há como magoar ninguém. O negócio é ser durão. E isso Bruce Willis sabe fazer!
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