Metallica furioso!


Quem me conhece, sabe que sou eclético musicalmente. Já passei por todas as fases, ouvindo gerações de músicos de tempos em tempos, me apaixonei pela música clássica, fui roqueiro em banda em cima do palco, me criei com a black music dos anos 70 mas adoro mesmo é um bom tecno-pop dos anos 80 bem descartável. Pra descansar, muito instrumental, jazz e grandes intérpretes como Frank Sinatra e sua turma. Mas ao dar em play esta semana em Death Magnetic, o novo disco do Metallica, tive uma sensação muito boa de ouvir algo interessante de novo. Sem saber e sem ter lido nada de novo, o disco me levou ao mesmo puch do famoso álbum preto, com a banda afinada, com muitos ataques precisos e riffs pegajosos (até meio funkeados, como na última faixa do CD). Faixões com 7 a 9 minutos, num pique todo encaixado, como se fosse uma festa só com a banda tocando. Bom mesmo, como há muito tempo eu não ouvia. Aliás, fazia tempo que eu não ouvia rock de verdade.

Depois de ouvir fui à web para ver os comentários e vi que os fãs estavam esperando há quase 18 anos para ouvir do Metallica um disco à altura do clássico... álbum preto. Bingo! Os críticos consideram este lançamento uma produção "maior" do grupo, que por muitos pode ser dita como a "melhor banda de metal do mundo". Houve uma decepção inicial com as primeiras versões de algumas músicas que vazaram na internet, ou eram gravadas ao vivo e iam para o YouTube, mas depois disso o álbum completo surpreende positivamente. A revista especializada americana Rolling Stone disse que "Death Magnetic" é o equivalente musical da invasão da Geórgia pela Rússia, "um repentino ato de agressão de um gigante adormecido".

Nada a ver com o rock chato dessas bandocas que andam nos top hits por aí. Nada pessoal.

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