Um clássico de 70 anos

Os integrantes da rede mundial de cinéfilos no Orkut postaram na comunidade do Cena de Cinema um tópico interessante, de frases ditas em filmes. Lá pelas tantas eu me lembrei da clássica "amanhã é sempre um novo dia", ao final de ...E o Vento Levou, filme de Victor Fleming, realizado em 1939, uma das minhas primeriras credenciais para me tornar amante da sétima arte. Aí me veio à cabeça as cenas, a trilha musical, a interpretação galã-cafajeste de Clark Gable, a cor inserida de forma ainda amadora...

Achei também na blogosfera um simpático tópico (clique aqui para ver) e o cartaz original do filme (aqui ao lado, o brasileiro), embora atrasado no tempo dois anos, faz jus ao longa com uma bela homenagem. "Premiado com 10 Oscares, manteve esse record durante décadas. 220 minutos de deslumbramento.", diz o blog Arte Sétima. É verdade. É um deslumbramento só. E os Oscars, é um campeão e tanto, pois é o segundo filme que mais recebeu prêmios da Academia na história - o primeiro foi Ben-Hur, com 11 estatuetas. Foi também o primeiro filme a cores a ser premiado.

Da Wikkipedia: E tudo o vento levou é um clássico americano, do gênero romance dramático, com roteiro de Sidney Howard, adaptado do livro homónimo de autoria de Margaret Mitchell. Entre os colaboradores do roteiro estiveram também os escritores F. Scott Fitzgerald e William Faulkner. Apesar da direção ter sido creditada exclusivamente a Victor Fleming, ele dirigiu apenas 45% do filme, com o restante cabendo a George Cukor, Sam Wood, William Cameron Menzies e Sidney Franklin, todos não-creditados (essa eu não sabia).

O filme foi produzido por David O. Selznick, a trilha sonora é de Max Steiner, a fotografia de Ernest Haller e Ray Rennahan, o desenho de produção de William Cameron Menzies, a direção de arte de Lyle R. Wheeler, os figurinos de Walter Plunkett e a montagem de Hal C. Kern. A produção de Gone with the Wind custou pouco mais de cinco milhões de dólares aos cofres da MGM e, quatro anos depois de seu lançamento, a renda obtida pelo filme nas bilheterias já superava a marca dos 32 milhões de dólares.

O filme mostra uma visão idealizada da sociedade branca do velho sul dos Estados Unidos da América. Os senhores de escravos são mostrados como protetores benevolentes, e a causa confederada como nobre defesa da terra natal e de um modo de vida. Com isso, o filme apresenta um alinhamento tardio com o movimento chamado Lost Cause.

Comentários