Velozes e Furiosos lidera bilheteria nos EUA

O Rio de Janeiro está mesmo em alta. Depois do sucesso da animação Rio, o primeiro lugar nas bilheterias dos EUA é de Vin Diesel, Paul Walker e sua turma em Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio (Fast & Furious: Rio Heist), que foi lançado neste fim-de-semana com enorme sucesso nos cinemas dos EUA. Os US$ 83,63 milhões gerados em 3.644 salas (média altíssima de US$ 22,95 mil por sala) significaram não apenas a maior abertura da série, mas também a maior arrecadação de fim de semana do ano (quase o dobro de Rio), o melhor resultado da história para a Universal Pictures e uma das maiores aberturas de todos os tempos fora da temporada de verão no hemisfério norte.

A história do filme começa depois que Brian (Walker) e Mia (Jordana Brewster) tiram Dom (Diesel) da custódia da polícia. Agora, eles têm cruzado diversas fronteiras para evitar as autoridades e, encurralados em um canto do Rio de Janeiro, devem executar um último serviço para conquistar a liberdade, mas têm em seu encalço o agente federal Luke Hobbs (The Rock). A estreia brasileira acontece na próxima sexta-feira, 6 de maio.

Com a entrada dos corredores no circuito, outra produção que tem o Rio de Janeiro como cenário, a animação Rio, enfim perdeu sua liderança nos EUA. O longa-metragem do brasileiro Carlos Saldanha caiu 45.3% em relação à semana passada e arrecadou mais US$ 14,4 milhões, somando US$ 103 milhões em três semanas. Com isso, superou em bilheteria nos EUA seu custo de produção de US$ 90 milhões. A arrecadação mundial do filme já passa de US$ 364,32 milhões. Rio conta a história de uma arara azul que deixa o conforto de sua gaiola, no interior do Estado do Minnesota, e vai parar no Rio de Janeiro, onde deveria preservar sua espécie, mas acaba se envolvendo em confusões pelos morros, praia e até mesmo o sambódromo carioca. A animação já está em cartaz também no Brasil, onde é sucesso de bilheteria.

Em terceiro lugar, caindo 60% em relação à sua abertura, está Madea's Big Happy Family, em que o ator e diretor Tyler Perry retorna à sua velha personagem Madea. Big Happy Family fez US$ 10 milhões e soma US$ 41 milhões em 10 dias. Na trama do quarto filme da franquia que tornou Perry milionário, a desbocada Madea (Perry) ajuda sua sobrinha (Loretta Devine), que está com problemas de saúde, a juntar os filhos dela, para que todos saibam juntos da notícia. Madea's Big Happy Family, assim como os filmes recentes do diretor, que têm forte apelo junto à comunidade negra nos EUA, não tem previsão de lançamento no Brasil.

Outra estreia da semana passada, Água para Elefantes (Water for Elephants), adaptação do romance de Sara Gruen que Francis Lawrence dirige, caiu para a quarta colocação. Em cartaz em 2.820 salas, fez US$ 9,12 milhões, média de US$ 3,23 mil dólares por sala. O romance já está em cartaz no Brasil e se passa durante a Grande Depressão, quando um triângulo amoroso envolve um jovem estudante de veterinária (Robert Pattinson), que se junta a um circo itinerante, a principal estrela do circo (Reese Witherspoon) e o marido dela, dono do picadeiro (Christoph Waltz).

Dois estreantes ocuparam a quinta e sexta posição do ranking. Prom, o novo musical colegial da Disney, que acompanha um grupo de estudantes preparando-se para o seu baile de formatura, fechou o Top 5 com US$ 5 milhões. Com o título A Melhor Festa do Ano, o filme estreia por aqui em 8 de julho. Já a animação Deu a Louca na Chapeuzinho 2 (Hoodwinked Too! Hood vs Evil), a continuação de Deu a Louca na Chapeuzinho, fez US$ 4,14 milhões. Na trama, Chapeuzinho e o Lobo se juntam para investigar o sumiço de João e Maria. A estreia no Brasil é prevista somente para 7 de outubro.

A outra estreia digna de destaque, Dylan Dog: Dead of Night, foi um fracasso. A adaptações dos quadrinhos italianos fez apenas US$ 885 mil em 1011 salas, média inferior a US$ 1 mil por sala.

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