Eu gostava da revista MAD. Aliás, gostava muito. Meu irmão comprava nos anos 80, que quando eu ainda era uma ingênua criança já ia me acostumando com sátiras mordazes, charges provocativas e caricaturas engreçadíssimas, dentro de um formato americano, mas que em seguida passou a revelar também artistas brasileiros. Aliás, deu emprego a dezenas de novos e velhos chargistas, cartunistas, desenhistas, roteiristas, etc. E quase tudo era muito bom. Mais recentemente, a revista voltou a ser editada no Brasil, sei muito bem que não com a mesma qualidade, mas ainda assim é válida a tentativa de reviver uma das revistas mais irônicas e inteligentes do humor mundial. O MAD estava para as magazines assim como o Muppet Show ou o Saturday Night Live estava para a televisão, ou ainda, o Monty Phyton está para o cinema.
Pois nesta segunda leio no site da Folha de São Paulo que o desenhista John Severin, um dos fundadores da revista e ilustrador de títulos como "O Incrível Hulk", morreu aos 90 anos no último domingo 12, na cidade de Denver, Colorado, nos EUA, e só ficamos sabendo hoje, pelo jeito. De acordo com o site "Hollywood Reporter", a morte foi anunciada pela família por meio de um comuicado.
Severin dedicou 60 anos de sua vida à profissão, nasceu em Nova Jersey e começou a desenhar profissionalmente aos dez anos, quando a "The Hobo News" comprou alguns de seus desenhos. Ao se formar no colegial, alistou-se no Exército dos EUA, durante a Segunda Guerra Mundial.
No pós-Guerra, entrou para o universo dos quadrinhos, desenhando para diversas publicações. Destacou-se por seu trabalho na EC Comics em quadrinhos sobre guerra, como "Two-Fisted Tales" e "Frontline", e na Marvel, principalmente no gênero "western".
Severin foi um dos fundadores da revista "Mad", em 1952. Seis anos depois, ajudou a fundar outra publicação do mesmo estilo, a "Cracked", para a qual desenhou durante 45 anos. Esta eu não me lembro.
O trabalho de Severin para a Marvel também inclui ilustrações para títulos como"O Incrível Hulk" e "Namor", o príncipe submarino, lembram? Bah, esta é pra quem tem memória. Em 2003, quando assinou a ilustração de uma controversa série de "Rawhide Kid", em que o herói "western" (já não é a minha praia) é revelado como homossexual, o artista entrou para a Will Eisner Hall of Fame.
Marie Severin, sua irmã, e John Severin Jr, um de seus seis filhos, também são quadrinistas. Tomara que sua obra seja preservada e o espírito do MAD, de alguma forma, ainda sobreviva por aí.
Pois nesta segunda leio no site da Folha de São Paulo que o desenhista John Severin, um dos fundadores da revista e ilustrador de títulos como "O Incrível Hulk", morreu aos 90 anos no último domingo 12, na cidade de Denver, Colorado, nos EUA, e só ficamos sabendo hoje, pelo jeito. De acordo com o site "Hollywood Reporter", a morte foi anunciada pela família por meio de um comuicado.
Severin dedicou 60 anos de sua vida à profissão, nasceu em Nova Jersey e começou a desenhar profissionalmente aos dez anos, quando a "The Hobo News" comprou alguns de seus desenhos. Ao se formar no colegial, alistou-se no Exército dos EUA, durante a Segunda Guerra Mundial.
No pós-Guerra, entrou para o universo dos quadrinhos, desenhando para diversas publicações. Destacou-se por seu trabalho na EC Comics em quadrinhos sobre guerra, como "Two-Fisted Tales" e "Frontline", e na Marvel, principalmente no gênero "western".
Severin foi um dos fundadores da revista "Mad", em 1952. Seis anos depois, ajudou a fundar outra publicação do mesmo estilo, a "Cracked", para a qual desenhou durante 45 anos. Esta eu não me lembro.
O trabalho de Severin para a Marvel também inclui ilustrações para títulos como"O Incrível Hulk" e "Namor", o príncipe submarino, lembram? Bah, esta é pra quem tem memória. Em 2003, quando assinou a ilustração de uma controversa série de "Rawhide Kid", em que o herói "western" (já não é a minha praia) é revelado como homossexual, o artista entrou para a Will Eisner Hall of Fame.
Marie Severin, sua irmã, e John Severin Jr, um de seus seis filhos, também são quadrinistas. Tomara que sua obra seja preservada e o espírito do MAD, de alguma forma, ainda sobreviva por aí.
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