A volta dos "drive in" como alternativa cultural em tempos de coronavírus

Na hora da crise, vem a criatividade. E na pandemia não está sendo diferente: na necessidade do distanciamento social em todo o mundo, um alternativa viável tem sido o DRIVE IN, estilo de cinema que a gente ia assistir filmes dentro do carro, surgido nos anos 50 e que volta agora com força total. No Brasil, várias capitais receberam projetos montados rapidamente em alguns dias, para oferecer programações de filmes, como em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Cuiabá e Porto Alegre. A adesão do público tem sido grande, e os procedimentos de segurança sanitária são os mesmos de sempre: distância de uma vaga entre os carros, uma pessoa por vez no banheiro, uso de máscaras ao sair do veículo e sem lanches fornecidos por funcionários, além de muito álcool gel para todos.


Drive-in é a "nova" moda nos EUA devido ao coronavírus

Na capital federal e em Porto Alegre, por exemplo, tiveram lotação esgotada em suas aberturas, no início de maio. Depois da experiência aprovada, outros cinemas começaram a surgir em outras cidades brasileiras.  

Os espaços preferidos dos empreendimentos são aeroportos e estacionamentos, até por causa da ociosidade destes locais. Na Lituânia, um festival de filmes no aeroporto da capital Vilnius recebeu 220 carros por dia num ciclo de 19 sessões.    

O sistema funciona tanto para o cinema ao ar livre quanto para outras atividades culturais. Artistas estão podendo se apresentar com shows musicais, DJs fazendo festas eletrônicas e até casamentos estão sendo realizados com os convidados dentro dos carros.  
 
Na Alemanha, algumas cidades promovem raves depois da sessão de cinema, como em Schttorf, no norte do país. Em Dusseldorf, o casal Janine e Philip Scholz não deixou a pandemia atrapalhar os planos e disseram “sim” num cerimônia para uma plateia dentro dos automóveis, e com o som das promessas matrimoniais sendo ouvidas através do rádio dos carros.   

Na Dinamarca, o cantor Mads Langer se apresentou para uma plateia de 500 veículos, com um diferencial: interagia com o público através da plataforma Zoom e as cenas eram projetadas num telão no palco.  

O drive in surgiu nos anos 20 do século passado, mas teve seu ápice nos Estados Unidos nos anos 50, mas começou a desaparecer com o surgimento da televisão da casa das pessoas. No Brasil, praticamente sumiu nos últimos 40 anos, mas hoje voltou a reunir famílias dentro dos carros com muita pipoca e diversão.    

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