Afinal, qual a possibilidade de chegarmos a uma vacina para o coronavírus?

Quando acaba a pandemia? Todo mundo já sabe que depende do tempo de desenvolver uma vacina segura, confiável, testada e eficiente contra o novo coronavírus. Nos últimos tempos, muito se fala em possíveis projetos de vacina, mas ninguém tem certeza de nada. Por isso aqui no #AtitudePositiva resolvemos fazer um resumo do que realmente está sendo feito de pesquisas sérias pelo mundo.


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São mais de 136 vacinas contra o coronavírus em desenvolvimento no mundo, mas apenas dez já estão na fase de testes. Uma delas, do Instituto Butantã, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech, segue no próximo mês de julho para a fase 3, quando será inoculada em 10 mil voluntários. Se comprovar ao menos 85% de eficácia, poderá estar disponível no mercado brasileiro no primeiro semestre de 2021.

Uma delas é no Brasil: o Instituto Butantã, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech, segue no próximo mês de julho para a fase 3, quando será inoculada em 10 mil voluntários. Se comprovar ao menos 85% de eficácia, poderá estar disponível no mercado brasileiro no primeiro semestre de 2021, pelo SUS.

Outra iniciativa é da universidade britânica de Oxford, com testes começando neste mês envolvendo mil pessoas no Rio de Janeiro e outras mil em São Paulo. Voluntários de 18 a 55 anos que trabalham no setor de saúde estão sendo selecionados pela Universidade Federal de São Paulo) e pela Rede D'Or no Rio de Janeiro. Esta vacina já teve seus primeiros testes em britânicos com boa resposta.

A China também está na disputa com alto investimento em cinco imunizações que estão em processo de testagem. São estudos que obedecem um alto rigor científico de cada etapa clínica, mas numa velocidade recorde, se comparado a outras vacinas que levaram até 10 anos para ficarem prontas. Em abril, 96 pessoas entre 18 e 60 anos foram imunizadas. De acordo com o estudo, a vacina mostrou boa segurança até agora e os voluntários estão sob observação. 

As fases de uma vacina passam pela etapa laboratorial, a mais demorada, quando os pesquisadores precisam definir qual parte do vírus será usada no imunizante. Num segundo momento, são feitos testes em animais, para depois a aplicação em seres humanos, numa fase dividida em três momentos: poucas pessoas, depois um número maior e por fim o ensaio testa mais de mil pessoas.

Estados Unidos e Europa também estão na corrida. A América do Norte já tem uma imunização testada em humanos e mostrou que as pessoas desenvolveram resposta imune à covid-19. A União Europeia anunciou no dia 13 de junho o fornecimento de futuras vacinas, a partir de um acordo com o grupo farmacêutico AstraZeneca, que deve garantir 300 milhões de doses. Alemanha, França, Itália e Holanda assinaram uma parceria que deve abastecer todos os países membros da União Europeia. Segundo o Ministério da Saúde alemão, a descoberta de uma vacina pode ocorrer até o final do ano.

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