Foi um choque a morte do ator Chadwick Boseman, que ficou conhecido pelo filme Pantera Negra, que morreu de câncer aos 42 anos. Ele lutava silenciosamente contra a doença há quatro anos e nunca quis tratar do assunto em público. Quando o fez o filme da Marvel, em 2018, ele já estava em tratamento. Mas a história recente de Chadwick é um exemplo de luta, solidariedade e superação. Ele foi um ícone de protestos dos movimentos negros.
Na fase final de sua vida, depois de muito tempo sem aparecer, o astro resolveu gravar um vídeo para agradecer as doações a uma campanha lançada por ele para ajudar hospitais em áreas de comunidades negras. Ele apareceu magro e abatido, preocupando os fãs. Ninguém imaginou que faleceria quatro meses depois.
Além da luta a favor da comunidade negra, Chadwick era "uma alma gentil e um artista brilhante", segundo as palavras do colega Denzel Washington, que ajudou o amigo em seus estudos de cinema: Denzel pagou as mensalidades de um curso de atuação em Oxford e a história só foi descoberta algum tempo depois.
O ator já estava acertado para fazer a continuação de Pantera Negra, com data prevista de estreia para maio de 2022, mas só tinha filmado algumas cenas. Nas redes sociais, os fãs fizeram um apelo para a Marvel para não colocar nenhum outro nome no papel do personagem. Boseman também deixou outros filmes inacabados como Yasuke, e um longa metragem pronto, Ma Rainey's Black Bottom, produzido por Denzel Washington e estrelado por Viola Davis, feito pela Netflix e que deve ser lançado em breve.
Na televisão fechada, os espectadores podem conferir a atuação dele como o rei do soul, o polêmico cantor James Brown, na cinebiografia Get On Up — A História de James Brown, de 2014. O filme está passando em canais como Telecine. Na segunda (31) a Rede Globo exibiu também o Pantera Negra, na "Tela Quente", como homenagem ao artista,
Nas redes sociais, uma comoção: o tweet que anunciou a morte do ator no Twitter, recebeu mais de sete milhões de curtidas e com isso, a mensagem se tornou a mais curtida na história da rede social. A empresa confirmou o recorde, e afirmou que o número é “um tributo digno de um rei”.
Colegas da Marvel e outros artistas prestaram as suas homenagens e neste fim de semana o piloto Lewis Hamilton, conquistou a pole position para o GP da Bélgica e homenageou Chadwick com seu gesto icônico do filme.
Ainda deu tempo de Chadwick se casar em segredo com a cantora Taylor Simone Ledward, em uma cerimônia reservada antes de sua morte.
Com informações dos sites G1, UOL, Terra, Omelete, Observatório do Cinema, BOL, GZH.
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