É aquela velha história: uma porta se fecha, outra se abre. Com a paralisação do comércio tradicional desde março por causa da pandemia, o chamado e-commerce registrou um crescimento de 47% no Brasil neste primeiro semestre de 2020, a maior alta em 20 anos de atividade.
Segundo um estudo sobre comércio eletrônico do elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen, em parceria com a Elo, o crescimento do faturamento foi impulsionado pela alta de 39% no número de pedidos, para 90,8 milhões, em relação ao primeiro semestre de 2019.
Embora as tendência já vinha sendo de crescimento, com cada vez mais gente confiando em sites para adquirir produtos, a chegada do coronavírus acabou intensificando esse incremento no setor.
As vendas aumentaram para R$ 38,8 bilhões, no primeira metade do ano, e o valor médio desembolsado para as compras online dos brasileiros também cresceu: os consumidores gastavam em 2019 um media de R$ 404, e agora pularam para R$ 427.
Os itens mais procurados foram os eletrônicos e eletrodomésticos que têm inclusive um ticket médio mais alto, segundo a pesquisa.
O comércio eletrônico também ganhou um novo público, com sete milhões de pessoas que passaram ter confiança no sistema de compras e pagamentos via internet no país, comprando online pela primeira vez.
Então, se os restaurantes fecham, mas a telentrega aumenta, as lojas fecham, a internet ganha mais consumidores e assim por diante, podemos tirar tranquilamente a lição de que realmente novas oportunidades surgem em meio à crise, não é mesmo?
Com informações do site Meio & Mensagem
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