Pediatras brasileiros entram em campo contra o movimento anti vacina

Foi durante o Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria, que aconteceu de modo on-line neste mês de setembro, que uma campanha institucional foi apresentada para conscientizar a respeito da baixa cobertura vacinal no Brasil.


Imagem: Pixabay


Os índices de falta de imunização das crianças é tão grande na atualidade que as autoridades sanitárias estão acendendo o sinal de alerta para o ressurgimento de doenças já extintas no país como a poliomielite e o sarampo.

Durante a pandemia as famílias deixaram de vacinar ainda mais as crianças, e isso se torna uma preocupação maior exatamente no momento em que os estados começam a retomar as aulas presenciais. Para recém nascidos, o mesmo problema: o índice de vacinação já vinha caindo nos últimos anos, mas a meta brasileira de vacinar de 90 a 95% de crianças de até um ano, não passou de 61% de janeiro a julho deste ano.

A campanha é desenvolvida pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e optou por combater os movimentos anti-vacina. Segundo o presidente da entidade, Sergio Luis Amantea, é preocupante ver algumas localidades sem alcançar 40% da cobertura vacinal. Como promotores de saúde não podemos deixar isso acontecer", afirmou o pediatra.

No início de setembro, a Sociedade Brasileira de Pediatria também já tinha solicitado ao governo federal providências urgentes para estimular a adesão às campanhas de vacinação e facilitar o acesso da população a esse serviço. 

Para os pediatras, o movimento anti-vacina, as fake news e a ausência de informação dos mais jovens sobre doenças que já tinham siso erradicadas contribuem para este quadro preocupante.

A presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Lucia Rodrigues Silva afirmou que, independentemente da pandemia da covid-19, o governo precisa elaborar estratégias urgentes para que pais e responsáveis possam manter as cadernetas de vacinação das crianças em dia. 

Com informações dos sites da SBP, SPRS, UOL e Governo Federal

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