Naroga não está enganado. A produtividade tende a aumentar mesmo. Prova disso é a Microsoft do Japão, que fez um programa de verão, em 2019, com jornada de 4 dias (e salários mantidos). Resultado? As suas vendas cresceram 40%. Agora, a Unilever vai aplicar o modelo para seus 81 funcionários na Nova Zelândia durante 12 meses e planeja estender o plano para as outras filiais se os resultados forem positivos, atingindo 155 mil profissionais.
A jornada normal de um trabalhador com carteira assinada é de 44 horas. Um estudo publicado na revista científica The Lancet em 2015 já comprovava que o ideal para uma vida saudável é trabalhar menos de 40 horas semanais. Isso reduz em 33% os riscos de um infarto e em 13% as chances de outros problemas cardíacos.
De acordo com o fundador da startup mineira a boa saúde dos funcionários evita faltas, melhora a performance e diminui a rotatividade. “Em 2019, tivemos apenas um pedido de demissão.”
Outra empresa brasileira que chegou a testar o modelo de 4 dias foi a Zee.Dog, startup do mercado pet. Com 200 funcionários no país, eles iniciaram os testes do modelo #NoWorkWednesday antes da pandemia, mas suspenderam quando a crise colocou todo mundo em isolamento. No home office, agora permanente, a produtividade aumentou 20%.
Trabalhar quatro dias e folgar três é o sonho de muita gente. Mas é uma realidade mesmo para pouquíssimos. Então, quem sabe mandar essa notícia o seu chefe?
Com informações do Linkedin e da Revista Você S/A
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