A Fiocruz começou, neste sábado (23), as primeiras imunizações com a vacina da Oxford/AstraZeneca. Os primeiros vacinados foram o infectologista Estevão Portela e a pneumologista Margareth Dalcolmo (foto). A cerimônia ocorreu de forma simbólica, horas depois do desembarque de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca no Rio.
Dalcomo sendo vacinada (Imagem Redes Sociais) |
O carregamento foi produzido no Instituto Serum, na Índia, e passou por um procedimento de análise de segurança na Fiocruz antes de ser liberado ao Ministério da Saúde, que vai distribuí-lo aos estados. até domingo (24). Logo após ser vacinada, Dalcolmo disse que o país poderá celebrar — de verdade — quando tiver uma cobertura vacinal significativa. A especialista aproveitou o momento para homenagear os profissionais da Saúde que "passam por momentos dificílimos" na linha de frente. Ela repetiu que todas as vacinas aprovadas são seguras e estimulou a população a confiar na ciência.
"Qualquer movimento que desestimule a população ou as pessoas a não tomarem a vacina, que é a única solução capaz de interromper a cadeia de transmissão e controlar uma pandemia desta magnitude, está fazendo um desserviço, uma desumanidade. Algo injustificável. Considero os movimento anti vacina marginais e sem nenhuma possibilidade de defesa", criticou.
Também nas primeiras horas deste sábado (23), o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) coletou amostras para análise de protocolo e liberação do produto para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribuí-la pelo país.
As vacinas de Oxford farão parte do PNI, que é coordenado pelo Ministério da Saúde e começou no dia 17 de janeiro com 6 milhões de doses da CoronaVac. Nesta sexta (22), outras 4,8 milhões de doses da CoronaVac foram aprovadas para uso emergencial no Brasil.
No desembarque da Índia, ainda na pista, a aeronave foi recebida numa cerimônia de "batismo" por dois caminhões do Corpo de Bombeiros, que esguicharam água no avião.
Com informações do G1
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