Investimento em tecnologia e inteligência artificial deve crescer este ano no Brasil, apesar da pandemia

Três motivos fortes para alavancar a indústria da tecnologia no Brasil neste ano de pandemia: os constantes ataques de hackers digitais fazem com que as empresas apliquem mais verbas na cibersegurança, a chegada do 5G nos celulares do país e o crescimento da inteligência artificial no mercado. Tudo isso vai movimentar e bastante o setor, apesar de estarmos com a economia retraída.

Apontada como uma das principais tecnologias para 2021, a inteligência artificial poderá gerar recursos de 464 milhões de dólares para o nosso mercado nos próximos meses. A estimativa é do IDC, uma das mais respeitadas consultorias especializadas em inteligência de mercado. Aproximadamente 500 empresas de médio e grande porte foram consultadas sobre as tendências do mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação, projetando como será este ano.

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Haverá demanda de contratação de software, hardware e de serviços de suporte, somado ao avanço da conectividade 5G no serviço celular em território brasileiro. Um incremento maior ainda será sentido em 2022 e 2023, mas esta ano já teremos os primeiros avanços.

A pesquisa revelou ainda que 25% das empresas do Brasil têm projetos baseados em inteligência artificial, muitas já em estágio de adaptação ou implementação. Os números tendem a ficar ainda maiores caso o mercado de inteligência artificial no Brasil concretize toda essa ascensão projetada.

Já a cibersegurança está no topo da lista de prioridades para 61% das empresas brasileiras pesquisadas este ano. Os gastos com programas e equipamentos de segurança somarão 900 milhões de dólares em 2021. 

E como se não bastassem todas essas boas notícias, o varejo também deve lucrar: com o home-office, a demanda por notebooks e tablets deve aumentar 20% no ambiente doméstico e 71% nas vendas para o mercado corporativo, que inclui o segmento da educação, no intuito de auxiliar professores e alunos a maximizar o processo de ensino a distância.

Com informações do Decision Report, Valor Econômico, Telesíntese e Olhar Digital