Foto Fabrício Sviroski/Divulgação |
A vantagem descrita na embalagem é que o item bloqueia gotículas ao mesmo tempo em que ajuda na saúde emocional do paciente, já que ele continuará observando o que ocorre ao seu redor. A lâmina pode ser usada em portas de até 90cm por 2.10m e é fixada com adesivos de velcro. Caso o banheiro, por exemplo, fique em outro cômodo, basta soltar os fixadores.
“Nosso filho, de 20 anos, pegou Covid-19 e passou a ficar triste, desanimado. Achamos que era iminente o risco de uma depressão. Queríamos poder ter pelo menos alguma interação, um contato visual”, detalha Alexandre.
No oitavo dia de isolamento, tarde da noite, o empreendedor lembrou que havia sobrado material transparente em sua gráfica. Testou a solução, ainda sem aperfeiçoamentos, e viu a vida da família mudar. Ali, se deu conta que podia proporcionar a mesma felicidade para outras pessoas.
“Na madrugada, fizemos a primeira refeição em família. Ele no quarto e nós no corredor. De forma segura, estávamos convivendo novamente. Foi transformador para todos nós até o final do inevitável isolamento”, celebra.
A Grafjet atua há 30 anos no ramo de convites para eventos no Brasil, mas desde março de 2020 foi atingida pela pandemia. A Door Shield, no momento, é uma aposta para superar o período difícil.
A comercialização é feita pelo site www.doorshield.com.br, mas há tratativas para disponibilizar a venda em outros canais, como lojas especializadas em produtos hospitalares, geriatria e saúde, farmácias e distribuidores. O custo no site é de R$ 89,90.
Além do isolamento dentro de casa, a Door Shield, segundo Alexandre, pode ser usada na porta de residências de idosos ou pessoas que temam a contaminação, para o recebimento de entregas em geral, e para casas de repouso e geriátricas, permitindo um reestabelecimento de visitas de forma mais próxima e segura.
“A parte mais importante dessa nova forma de ficar isolado, que permite deixar a porta original do ambiente aberta e estar protegido com a Door Shield, é o conforto emocional de todos, com o contato visual preservado”, afirma Alexandre.
Com informações do Jornal do Comércio
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