Secretário-geral da ONU pede fim de conflitos na Trégua Olímpica

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu nesta quinta-feira (15) respeito à Trégua Olímpica — pedido simbólico para interrupção dos conflitos em período de Jogos Olímpicos, tradição que remonta à Idade Antiga .

Alex Smith/Unsplash


Neste ano, a Trégua Olímpica começa nesta sexta (16) — sete dias antes da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Tóquio — e vai até 12 de setembro, uma semana depois do encerramento dos Jogos Paralímpicos.

"Em poucos dias, atletas do mundo vão se reunir no Japão para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Eles tiveram de superar enormes obstáculos para participar no meio da pandemia de Covid-19. Precisamos mostrar a mesma força e solidariedade em nossos esforços para trazer paz ao mundo", disse Guterres, em mensagem transmitida por vídeo.

"Procurar paz e unir-se em torno de objetivos comuns são algo ainda mais importante neste ano, quando lutamos para acabar com a pandemia e construir uma recuperação global forte, sustentável e inclusiva", completou.

A Trégua Olímpica remonta à interrupção dos conflitos na Grécia Antiga durante as Olimpíadas daquela era. Na década de 1990, o Comitê Olímpico Internacional (COI) resgatou a ideia e transferiu à ONU o chamado simbólico para que países e grupos armados baixassem as armas.

Essa trégua simbólica é adotada sempre em anos de Jogos Olímpicos, incluindo as edições de inverno, por meio de resoluções da Assembleia Geral da ONU. Não há obrigação de que as partes realmente interrompam todos e quaisquer confrontos, e a história recente não registra guerras que foram documentadamente encerradas por causa das Olimpíadas da era moderna.

Assim, os organizadores de cada edição dos Jogos costumam adotar iniciativas que vão de reuniões entre lideranças internacionais de participantes do evento a campanhas sobre a paz veiculadas pelo mundo.

Além disso, foi criado o Centro Internacional da Trégua Olímpica: uma fundação em parceria entre o COI e a Grécia para promover "a paz e a amizade".



Com informações do site G1



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