A Rede de Cozinhas Comunitárias do Multiplicidade é fruto do encontro da Solidariedade com a organização comunitária. Nesse momento tão duro de pandemia, o Multiplicidade colabora no enfrentamento à fome ao conectar aqueles que podem compartilhar, com aqueles que precisam comer. Tudo isso protagonizado pelas próprias comunidades que se organizam voluntariamente para produzir seu próprio alimento. É um movimento em especial das mulheres, que estão na linha de frente contra a Covid-19. Atualmente o resultado do encontro promovido pelo Multiplicidade é uma rede de nove cozinhas comunitárias, envolvendo ao menos 55 pessoas que organizam, produzem e distribuem aproximadamente 6700 refeições mensais, tudo entregue para famílias que vivem na periferia de Porto Alegre em frequência quinzenal.
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| Leffa / Divulgação |
A solidariedade é um valor marcante do projeto, não se trata apenas de dar o que sobra, mas de compartilhar o que se tem. Isso se expressa na na organização e gestão comunitária das cozinhas. São as pessoas da própria comunidade cuidando dos seus. Essa rede conta inclusive com comerciantes locais que contribuem para abastecer as cozinhas. Porém, com 130 mil pessoas vivendo em situação de pobreza e miséria em Porto Alegre, o projeto tão urgente ainda busca expandir-se.
O Coletivo Multiplicidade foi fundado em 2018 pela jornalista Laura Sito e um grupo de militantes e ativistas dos direitos humanos e direito à cidade. Agora como vereadora, Laura busca elaborar políticas públicas que enfrentem a fome e a insegurança alimentar. Ela é a proponente do PL que institui o Fundo de Segurança Alimentar e Nutricional na cidade de Porto Alegre, além de um Projeto para Aquisição de Alimentos e outro que estimula a Agricultura Urbana e Periurbana em Porto Alegre.
Colabore com a iniciativa, acessando este link.
Com informações do Correio do Povo
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