Realizado desde o retorno presencial das atividades escolares, o rodízio de alunos, ou escalonamento, deverá se manter ainda por tempo indeterminado na maioria das instituições de ensino. O motivo é a necessidade de distanciamento de um metro entre os estudantes dentro das salas de aula, prevista em protocolos do governo federal e do estadual.
No Ministério da Saúde, um guia com orientações para a retomada segura das atividades presenciais nas escolas de Educação Básica, publicado no início de agosto, prevê marcações no chão de espaços com distância de um metro entre os estudantes nas salas de aula. Na mesma época, o governo do Estado publicou um decreto que reduzia a distância, que antes era de 1,5 metro, para um metro. Não há previsão de novas reduções.
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O Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), que pleiteava a redução do distanciamento, deve fazer um levantamento na semana que vem, para descobrir se a redução do distanciamento permitiu o fim do rodízio em todas as escolas particulares gaúchas. Antes da mudança, a expectativa da entidade era de que a flexibilização permitissem que 100% dos estudantes da rede privada pudessem frequentar diariamente a escola, sem revezamento. O resultado da pesquisa deve ser divulgado entre 20 e 24 de setembro.
Na rede estadual – a maior, atendendo mais de 800 mil alunos em 2,5 mil instituições de ensino – ainda há necessidade de escalonamento na maioria das escolas. A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) não possui um levantamento de quantas escolas conseguiram encerrar o rodízio.
Já a Secretaria Municipal de Educação (Smed) de Porto Alegre, que chegou a divulgar que conseguiria acabar com a necessidade de escalonamento em todas as etapas, ainda precisa fazer rodízio de alunos em algumas escolas de Educação Infantil. No Ensino Fundamental, porém, a pasta informou que a frequência já está normalizada entre aqueles que quiseram retomar as atividades presenciais.
Com informações de GZH
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