São Paulo não registra nenhuma morte por covid em 24 horas pela primeira vez na pandemia

Maior população do país, o estado de São Paulo não registrou mortes pela covid-19 em 24 horas pela primeira vez na pandemia. O registro foi feito nesta segunda-feira (8). Entre os casos há 359 novos, totalizando 4.413.241 desde o início da pandemia. O total de óbitos é de 152.527. “É uma vitória da ciência, da vacina e da vida. Temos bons índices acumulados nas últimas semanas aqui em São Paulo, e a razão é a vacinação. São Paulo é o estado que mais vacina no Brasil”, reforçou o Governador João Doria.

Habitualmente durante as segundas-feiras os dados divulgados são abaixo da média semanal, já que os municípios registram os óbitos no sistema oficial Sivep-gripe durante o domingo. No entanto, desde que a primeira morte pelo novo coronavírus foi registrada no estado em março de 2020, este fato ainda não havia acontecido nenhuma vez. 


São Paulo em processo de retomada - Foto do Governo SP


Entre o total de casos, 4.242.148 tiveram a doença e já estão recuperados, sendo que 456.344 foram internados e receberam alta hospitalar. Há 3.011 pacientes internados em todo o território, sendo 1.375 em unidades de Terapia Intensiva e 1.636 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado hoje é de 24,5% e na Grande São Paulo é de 31,3%.

Conforme o secretário estadual da saúde Jean Gorinchteyn. "chegarmos nesta segunda-feira a nenhuma morte é emblemático, pois a não notificação de mortes tem um simbolismo que reforça o controle da pandemia no nosso Estado, fruto da vacinação e de a população ter acatado os protocolos, principalmente o uso de máscaras."

"Ver os índices diminuindo nos permite entender que estamos controlando a pandemia, mesmo ampliando a presença em eventos esportivos, culturais e de entretenimento. Sempre tivemos a liderança do governador João Doria e ele pedia uma atenção especial aos números. A partir do fim de março, tínhamos mais de mil solicitações de vaga para leitos de UTI e sabíamos que era preciso aumentar esse número de forma acelerada. E quando falamos isso, não é só o leito em si, mas equipe técnica, monitor e várias outras coisas. Em tempo recorde, chegamos a 16.500 leitos.

Aí tínhamos a preocupação com uma possível falta de oxigênio, como ocorreu no Amazonas. Nos reunimos com fabricantes e eles nos mostraram uma preocupação para cidades com menos de 10 mil habitantes. Então adquirimos mais de 2.500 cilindros de forma emergencial, com logística com a parceria privada, que levava os cilindros cheios e trazia os vazios. Depois veio a questão dos kits de intubação e tínhamos de cuidar das compras com os municípios.

Se não tivéssemos a vacinação e aliado a isso a obrigatoriedade do uso de máscara, talvez tivéssemos um recrudescimento dos casos. Tínhamos uma preocupação com a variante Delta, uma possível terceira onda, mas não ocorreu.

Isso mostra que São Paulo é um case de sucesso de vacinação e de proteção à população. Por isso, não registrar nenhuma morte por covid-19 é um resultado emblemático e que deixa claro que estamos no caminho certo. Para se ter uma ideia, 100% da população adulta do Estado já tomou ao menos uma dose da vacina e 90% já recebeu as duas doses. Não tenho dúvidas que a vacina é o grande diferencial.

Agora queremos aumentar a vacinação dos adolescentes. E a aceitação da terceira dose tem sido positiva. Estamos olhando para reduzir a obrigatoriedade das máscaras, por causa da redução da taxa de transmissão e do aumento da vacinação. A tendência é que primeiro sejam retiradas em ambientes externos e por fim no transporte público. É avaliação para o fim de novembro", escreveu o secretário em um artigo nesta terça (9) no jornal O Estado de São Paulo.

Com informações do Governo de Sp e jornal Estado de SP





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