Desde de janeiro, é possível visitar, após dois anos fechado, o Mucin (Museu de Ciências Naturais) da Ufrgs, localizado junto ao Ceclimar em Imbé. A entidade estava fechada desde o início da pandemia e, agora reabriu mediante agendamento, com o de uso de máscara pelo visitante, apresentação de passaporte vacinal e restrição para grupos de até 15 pessoas por vez.
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| Mucin/Divulgação |
A exposição aberta do Mucin é a Litoral Norte: Suas Belezas e Fragilidades, composta por um acervo da fauna marinha e costeira da região, que mostra a riqueza do ecossistema da região e as fragilidades decorrentes da interação com os seres humanos.
No local, o esqueleto de uma baleia jubarte de 13 metros que encalhou na costa e não sobreviveu, pode ser conferido, fruto de um trabalho de quatro anos da equipe do local, composta por oito pessoas. O Mucin é de responsabilidade do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos – Ceclimar.
O local ainda mostra a diversidade natural de toda a região. A geografia é dividida em área urbana, onde estão as praias, cordão de lagoas (onde fica Osório, por exemplo) e montanhas (onde fica Maquiné e outras cidades). Onde estão as lagoas, onde, há milhões de anos, estava localizado o próprio mar. Conforme seu nível foi baixando, no entanto, estas bacias se mantiveram e acabaram se tornando locais de água doce.
O Mucin ainda tem Centro de Reabilitação para tratar de animais costeiros e marinhos encontrados na região. Sua população varia – no verão, costuma haver mais tartarugas, que precisam de mais calor e só conseguem circular pelas águas gaúchas em períodos mais quentes. No inverno, é a vez de pinguins e lobos marinhos, que vêm de regiões do Uruguai e da Argentina, em busca de uma temperatura mais amena no RS. Depois que se recuperam, são devolvidos aos seus habitats.
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