Serviços fecham 2021 com crescimento de 10,5% no país e 12,1% no RS

Em dezembro, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o volume de serviços prestados no Brasil apresentou alta de 1,4% em dezembro na comparação com o mês de novembro. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 10,5%. Com isso, o setor fechou 2021 com avanço de 10,9% sobre 2020, quando teve contração de 7,8%. A pesquisa investiga estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas e que possuam a maior parcela de sua renda oriunda da atividade de serviços.



No caso do Rio Grande do Sul, houve um aumento de 1,6% do volume de vendas do setor na comparação com o mês imediatamente anterior e crescimento de 13,4% em relação a dez/20. Com isso, os Serviços no estado tiveram alta de 12,1% em 2021, vindo de uma queda de 12,6% em 2020.

Entre as cinco atividades acompanhadas, todas tiveram alta em 2021, depois de terem registrado queda em 2020. Sobre uma base fraca de comparação, Serviços prestados às Famílias avançaram 33,5% (-38,1% em 2020), Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios 19,6% (-12,8% em 2020) Outros Serviços 4,8% (-13,2% em 2020) e Serviços de informação e comunicação 3,9% (-5,9% em 2020). As atividades relacionadas ao turismo, avaliadas pelo IATUR, tiveram alta no ano de 39,0% (queda de 43,3% em 2020).

A forte expansão dos Serviços em 2021 se deu sobre uma base muito deprimida, em que o impacto da crise sobre o setor no RS em 2020 foi ainda mais intenso que os efeitos no país, de forma que, apesar de um avanço maior em 2021, o setor gaúcho não recuperou as perdas de 2020, diferente do verificado no caso brasileiro. Ainda assim, em termos de nível, os Serviços no estado já superam em 3,6% o patamar pré-pandemia, distância que equivale a 6,6% no país como um todo.

A retomada no ano passado vem em linha com um ambiente em que o controle da pandemia permitiu a redução das restrições às atividades, dando espaço para que os serviços mais afetados pela crise, os serviços prestados às famílias (dependentes de maior contato pessoal, pudessem ganhar força. No entanto, apesar de expressivo, o avanço desses serviços ainda não foi suficiente para retomar o patamar pré-pandemia, como os serviços prestados às famílias ainda 11,2% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Por outro lado, as atividades que foram impulsionadas no contexto do distanciamento social (com avanço do e-commerce e adaptação das empresas em processos e tecnologias pela aceleração da presença no meio digital) avançaram ainda mais em 2021, com destaque para Serviços de tecnologia da informação e as atividades de Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio, que superam o patamar pré-pandemia em 48,9% e 10,6%, respectivamente.

Fonte: Fecomércio




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