Empresas se tornam "pet friendly" para conquistar clientes e colaboradores

Cada vez mais as empresas brasileiras estão se tornando espaços amigáveis de clientes e colaboradores que são donos de animais de estimação. Para reter esses talentos, permitem que os pets circulem nas áreas internas e externas da organização. 


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As companhias estão despertando para o fato de que os animaizinhos muitas vezes são considerados membros da família, e que, ao rejeitá-los, poderão gerar antipatia, perda de preferência ou mesmo boicote de seus serviços e produtos.

Na pandemia, adotar ou comprar um animal de estimação foi iniciativa de muitos brasileiros, o que impulsionou ainda mais o mercado pet, segmento que cresceu 27% no ano passado, mesmo em plena época de retenção de negócios, por causa do coronavírus.

Outra mudança de comportamento é que antes era normal os animais ficarem em casa sozinhos enquanto seus donos trabalhavam, mas nos últimos dois anos o convívio para muitos foi quase que permanente. Com isso, vem a dúvida para muita gente: o que fazer agora que o home-office acabou?

Ou seja, o movimento pet friendly é reflexo de mudanças que já estavam em curso e foram intensificadas pela pandemia. Com isso, e de olho na necessidade de se diferenciar no mercado, muitas empresas passaram a adotar essa postura simpática aos animais, focada inclusive no retorno de marketing, na retenção de clientes e valorização dos funcionários.

Os especialistas no assunto, porém, alertam que os negócios devem investir no espaço de qualidade, com pessoal treinado, com conhecimentos básicos sobre as diferentes raças e adestramento, disponibilização de saquinhos e lixeiras apropriadas; água fresca em diferentes locais do estabelecimento e espaços reservados para os cães, onde possam ficar confortáveis com seus tutores.

É comum que espaços Pet Friendly possuam informativos explicativos aos tutores, apontando regras claras de funcionamento. Vale lembrar que o tamanho do pet pode influenciar na permissão de acesso. Cachorros pequenos, por exemplo, devem estar assegurados com suas coleiras e guias. Já os cachorros maiores podem precisar de outros utensílios, como focinheiras e outras formas de proteção (deles e dos clientes).

Uma boa notícia foi o recente lançamento do primeiro Guia Pet Friendly oficial do Estado de São Paulo. Ele foi elaborado pela Secretaria de Turismo e Viagens (Setur-SP), reunindo 154 locais, de 56 municípios, contendo meios de hospedagem e atrativos turísticos que aceitam animais de estimação ou oferecem serviços exclusivos para esses pequenos membros da família.

Segundo Rodrigo Ramos, coordenador de Turismo e Viagens da Setur-SP: além de oferecer um serviço de maneira fácil e prática para os donos de pets, o guia tem como objetivo dar maior visibilidade aos empreendimentos pet-friendly, uma vez que o alcance da Secretaria no meio digital ajuda a destacar esses negócios de forma gratuita por meio do ranqueamento nos sites de busca.

Conheça o Guia Pet Friendly oficial do Estado de São Paulo.

Com informações dos sites IDOG, Pequenas Empresas Grandes Negócios e CNN Brasil




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