Categoria do Prêmio da Música Brasileira incluirá artistas não binários

Após um intervalo de três anos devido à pandemia da Covid-19, o Prêmio da Música Brasileira (PMB) retornará em abril de 2023.

A tradicional celebração da música nacional se tornará mais inclusiva a partir da sua edição número 30: as categorias “Melhor Cantor” e “Melhor Cantora” deixam de existir, e dão lugar à categoria “Melhor Intérprete”, abrangendo artistas homens, mulheres e não binários.

Antonio Carlos Miguel, Karol Conká, José Maurício Machline, Gilberto Gil, Heloisa Guarita, João Bosco e Ney Matogrosso em reunião do conselho do Prêmio de Música Brasileira
Felipe Panfile/Prêmio de Música Brasileira


Outras categorias que também viram mudanças foram a antiga “Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk”, que recebeu o nome “Música Urbana”, e a antiga “Melhor DVD”, que agora é “Melhor Produto Audiovisual” — na qual podem concorrer videoclipes, projetos para plataformas de vídeos, DVDs e documentários musicais.

Criado por José Maurício Machline em 1987, hoje o prêmio é regido por um conselho, composto por artistas como Antônio Carlos Miguel, Arnaldo Antunes, Djavan, Gilberto Gil, João Bosco, Karol Conka, Ney Matogrosso, Wanderléa e Yamandu Costa, além do próprio idealizador. Machline e Heloisa Guarita dirigem o projeto.

Nos próximos meses, artistas inscritos no prêmio poderão participar de um programa de fomento da música brasileira, tendo sua produção divulgada ao longo de todo o ano.

Em comunicado à imprensa, o PMB afirmou que está com os olhos no futuro, pensando na presença no ambiente digital, com tecnologias como o metaverso e os NFTs.

Todos os anos, o Prêmio da Música Brasileira homenageia um artista: em sua estreia, o escolhido foi Vinícius de Moraes, e alguns outros laureados foram Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee, Gal Costa, Lulu Santos e Tom Jobim. O homenageado da próxima edição deve ser revelado em breve.

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