Confiança empresarial sobe 2,9 pontos em maio e tem maior nível desde outubro de 2021

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 2,9 pontos em maio, para 97,4 pontos, maior nível desde outubro do ano passado, divulgou o FGV/Ibre nesta quarta-feira (1º). Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador subiu 2,1 pontos no mês, reforçando a tendência de alta iniciada em março. Este é o terceiro mês consecutivo que a confiança empresarial avança.

Pixabay

“Na Indústria e nos Serviços, os índices se aproximam do nível neutro de 100 pontos, sugerindo a normalização da atividade, um movimento que na indústria vem sendo impulsionado pelas avaliações favoráveis em relação à demanda externa e pelo maior equilíbrio dos estoques, enquanto nos Serviços, os números da confiança mostram que, até segundo ordem, o setor teria deixado a pandemia para trás”, afirmou Aloisio Campelo Jr, superintendente de estatísticas do FGV/Ibre.

“O resultado geral sugere que a economia vem crescendo em ritmo moderado no segundo trimestre”, completou.

O indicador de abril já havia atingido uma alta de 2,7 pontos, que configurou o maior avanço desde novembro do ano passado. Agora, a confiança empresarial foi determinada por uma melhora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes, segundo o FGV/Ibre.

O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 2,4 pontos, para 98,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 3,7 pontos, a 98,1 pontos. Esta é a primeira vez desde fevereiro de 2014 que ambos os indicadores estão no mesmo nível.

O ICE consolida os índices de confiança da indústria, serviços, comércio e construção, sendo que apenas este último registrou queda no mês, com piora das percepções nos dois horizontes de tempo.

Já comércio e serviços tiveram a confiança estimulada pela liberação de recursos adicionais no trimestre para estímulo da demanda, apontou a Fundação.

“A segunda alta consecutiva da confiança industrial aproxima o ICI do nível neutro de 100 pontos, refletindo avaliações bastante favoráveis sobre a demanda externa e a melhora das perspectivas da categoria de bens não duráveis de consumo”, concluiu o FGV/Ibre.

Leia a notícia original 

Comentários