FDA atesta que vacina da Pfizer é eficaz em crianças com menos de 5 anos

A Food and Drug Administration (FDA), órgão dos Estados Unidos que tem papel similar à Anvisa no Brasil, publicou estudo sobre a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças menores de cinco anos de idade. De acordo com a agência governamental americana, a aplicação de três doses do imunizantes em bebês acima de seis meses até quatro anos não levou a novas preocupações de segurança, e foi capaz de impedir a infecção pelo vírus. A faixa etária é a única que ainda não teve a vacinação contra o coronavírus autorizada no país norte-americano, e nem no Brasil. De acordo com a FDA, apenas 3% dos casos são em crianças dessa faixas etária, mas elas tiveram mais hospitalizações e mortes do que as que têm entre cinco e 17 anos – cerca de 30 mil crianças foram hospitalizadas e 500 morreram nos EUA devido à Covid-19. O estudo foi realizado com 1.415 crianças abaixo dos cinco anos de idade, e as três doses demonstraram eficácia de 80% na prevenção da doença. Os resultados da fabricante Moderna foram divulgados na sexta, 10, também com sinalização positiva, apesar de ter eficácia menor – cerca de 40% a 50% com duas doses, e os testes com a dose de reforço ainda estão sendo realizados.



Na quarta, 15, a  FDA pedirá a um painel independente de especialistas que opine sobre a permissão de vacinação a crianças, após debate sobre os dados dos estudos; caso sejam aprovados, ainda caberá ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) também dar o aval para que a campanha comece, após consultar seus próprios especialistas, e definir as diretrizes para as aplicações. No Brasil, a vacina da Pfizer está autorizada para uso pediátrico em crianças entre cinco e 12 anos, com uma dose que tem o volume de um terço das que são aplicadas em quem tem 13 anos em diante. A da Moderna não está incluída no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.

Leia a notícia original

Comentários