Parada Livre de Porto Alegre chega à 25ª edição neste domingo

A Parada Livre de Porto Alegre, que desde 1997 reúne a população LGBTQIA+ e simpatizantes no Parque da Redenção, chega à 25ª edição neste domingo (12). O tema deste ano é "Contra o Ódio, Luta! Essa Bandeira é de Todes".


 Maria Ana Krack / PMPA

De acordo com o diretor da ONG Somos, Gabriel Galli, a ideia é articular todos os segmentos e conscientizar todos sobre seus direitos.

"Contra discriminação, contra o autoritarismo, não tem outra solução a não ser se articular", afirma.

A parada deste ano é possível, em parte, pelo financiamento obtido através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público do RS e o banco Santander pelo fechamento da exposição "Queermuseu: cartografias da diferença", em setembro de 2017.

"Os conservadores que provocaram esse episódio, um dos maiores escândalos de censura às artes no nosso país, não imaginavam que na verdade gerariam uma reação tão forte do movimento", afirma Célio Golin, do grupo Nuances, responsável pela representação que resultou no termo.

Rua dos Direitos

Entre os destaques, haverá a Rua dos Direitos, na qual instituições e órgãos de apoio à diversidade auxiliarão a população a aprenderem sobre seus direitos. O Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e de Gênero (Nudiversi) da Defensoria Pública, por exemplo, realizará um mutirão de atendimentos das 11h às 16h.

Durante o último mês, mais de duas dezenas de atividades de apoio à Parada Livre foram organizadas por pequenos negócios parceiros, entre promoções, festas e lançamentos de lanches e drinques.

A programação oficial, porém, começa ao meio-dia, com um bloco de carnaval. Depois, segue com um festival cultural com mais de 30 atrações, entre shows de drag queens, cantores, grupos musicais e de dança.

Por volta das 15h, inicia a marcha que dá a volta no parque, iniciando pela Avenida Setembrina, seguindo pela Osvaldo Aranha, José Bonifácio, João Pessoa e retornando ao palco.

Ao todo, estão previstos sete trios elétricos. Um dos destaques deste ano é um trio composto apenas por homens trans.

"É uma forma de marcarmos a invisibilidade histórica da nossa comunidade e mostrarmos a força do movimento", explica Caio Tedesco, do coletivo Homens Trans em Ação.


Leia a notícia original



Comentários