No Dia de Combate ao Fumo, campanha alerta para males do cigarro eletrônico

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é celebrado nesta segunda-feira (29) e foi instituído pela Lei 7.488 de 1986 para alertar a população sobre como o hábito de fumar pode prejudicar a saúde. Os senadores já apresentaram propostas com o intuito de diminuir o consumo de tabaco e combater os males causados pelo fumo. Um dos projetos (PLS 81/2015) proíbe o fumo dentro de veículos em que estejam passageiros com menos de 18 anos.


Divulgação/Banco Mundial/ONU

Histórico da luta contra o tabagismo

Na década de 1980 era comum nos filmes e novelas pessoas aparecerem em cenas com um cigarro na mão e espalhando fumaça no ambiente. O cigarro era considerado símbolo de sedução, modernidade e de glamour. Um estudo lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2015 mostrou que pessoas que assistiram a trechos de filmes que incluíam fumantes destros sofreram um estímulo cerebral nas regiões associadas ao desejo e ao movimento da mão direita.  

Em 1986, para modificar esse cenário no país, foi criado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a data de 29 de agosto tem como objetivo reforçar as ações de incentivo à diminuição do número de fumantes. As ações relacionadas ao dia estimulam que evitar o tabaco é a melhor escolha. No início dos anos 1990, foi incentivada uma maior presença de legislação contra o tabaco por todo o mundo, para uma conscientização sobre os danos à saúde, sociais e ambientais. No Brasil, para ajudar no combate ao fumo, as leis foram associadas às estratégicas como a propaganda sendo banida, imposto alto e os maços trazendo alertas de saúde. 

Na culminância da data, a Fundação do Câncer, em parceria com a Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), lançou uma campanha de alerta sobre os perigos do cigarro eletrônico, mostrando que os dispositivos fazem mal à saúde. Segundo pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde, um a cada cinco jovens, na faixa de 18 a 24 anos, usa cigarro eletrônico. O cigarro comum tem em média um grama de nicotina, enquanto o dispositivo eletrônico pode ter sete vezes mais. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os jovens que fumam cigarro eletrônico têm mais chance de sofrerem infarto e AVC. Segundo agência reguladora dos Estados Unidos, dos 2.711 casos de lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico, 68 casos chegaram a óbito (https://globoplay.globo.com/v/10884780/).

Com informações do site do Senado Federal e site Maré de Notícias



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