Saúde e ao bem-estar supera vale-refeição nas empresas, revela novo estudo sobre o segmento

Após os anos de pandemia, o vale-refeição perdeu seu posto como o benefício mais oferecido pelas empresas. No levantamento de 2022 do Guia Nacional de Benefícios, da consultoria Leme com a startup Swile, 76,2% das empresas participantes disseram oferecer assistência médica aos funcionários, tornando-o o principal benefício neste ano. Em segundo lugar, o vale-refeição é oferecido por 75,1% dos negócios. Segundo o estudo, é possível que benefícios relacionados à assistência médica se tornem mais importantes nos próximos anos, considerando uma saúde privada mais cara, envelhecimento da população e uma maior conscientização sobre cuidados preventivos.
 

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Um ponto interessante da pesquisa é o aumento da busca por benefícios flexíveis, que disponibilizam valores de auxílio alimentação e refeição junto a outros benefícios no mesmo cartão ou carteira digital. De 26,2% das empresas oferecendo essa opção em 2021, agora são 44,2%.

As informações do levantamento levaram em conta a coleta de dados com funcionários de 1.641 empresas de 13 ramos de atividade. Ao todo, segundo o estudo, as empresas ouvidas somam mais de dois milhões de empregados e R$ 687 bilhões em faturamento

A pesquisa aponta que 76,2% das empresas oferecem assistência médica a seus funcionários. É o benefício mais oferecido. Na edição de 2021, essa cifra estava em 77,5%, mas ficava em segundo lugar, atrás do vale-refeição. Este caiu do ano passado para cá: era oferecido por 81,1% das empresas e passou para 75,1%, ficando em segundo lugar no ranking de ofertas das empresas

Para os autores da pesquisa, essa mudança é efeito direto da pandemia: “se, antes da pandemia iniciada em 2020, os benefícios em saúde já eram importantes, atualmente ganharam o mais elevado patamar de prioridade para os RHs e para os colaboradores”

A tendência para os próximos anos é que benefícios de assistência médica “permaneçam com alto grau de importância”. Os motivos apontados pelo estudo são “o encarecimento da saúde privada, a pressão sobre o sistema público de saúde, a conscientização das pessoas sobre a importância de cuidados preventivos e o envelhecimento da massa populacional”

Com informações do Linkedin



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