Comprar imóvel é mais barato no Brasil em relação à América Latina

Entre 12 das cidades mais populosas da América Latina, o Brasil tem os municípios com aluguéis e preços de venda mais baratos, segundo a pesquisa “O mercado residencial na América Latina”, divulgada pelo QuintoAndar nesta quinta (29).

O levantamento foi feito com dados de anúncio em plataformas digitais de agosto de 2021 a julho de 2022 e investigou São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Lima (Peru), Cidade do México (México), Buenos Aires (Argentina), Quito (Equador) e Cidade do Panamá (Panamá).


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Dentre os locais pesquisados, Buenos Aires é a cidade mais cara para comprar ou alugar um imóvel. Para compra, o metro quadrado na capital argentina custa, em média, US$ 2,4 mil. Cidade do México (US$ 2,2 mil) e Cidade do Panamá (US$ 2,1 mil) completam o pódio.

No Brasil, Brasília tem o metro quadrado mais caro, com US$ 1,8 mil. Em seguida, estão Rio de Janeiro (US$ 1.784) e São Paulo (US$ 1.725).

Já entre os aluguéis, o preço por metro quadrado na capital argentina é US$ 11,8. Para contextualizar: um apartamento de 50 metros custa, em média, US$ 590 por mês. Depois, estão também a Cidade do México, com US$ 10,7, e a Cidade do Panamá, com US$ 10,5.

No quesito aluguéis, as cidades brasileiras ficam um pouco acima no ranking. São Paulo, por exemplo, tem o quarto aluguel mais caro (US$ 8,6), acima de Lima (US$ 8,4), Quito (US$ 5,7) e Brasília (US$ 6,9).

Segundo o economista do QuintoAndar, Vinicius Oike, o mercado imobiliário cresceu no continente, com exceção da Argentina. O país sofre com inflação alta, recessão econômica e economia cada vez mais dolarizada (as transações têm usado mais o dólar e menos o peso, moeda oficial argentina). Além disso, a oferta de casas e apartamentos é maior do que a demanda por eles.

Especificamente no Brasil, o aumento do crédito (seja via empréstimos ou programas como Minha Casa, Minha Vida e Casa Verde Amarela) e um baixo aumento real de preço (descontada a inflação) na última década impulsionaram o setor, destrincha a pesquisa.


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