Após 2 anos, poupança volta a render mais que a inflação no Brasil

Após completar dois anos de perdas, a caderneta de poupança voltou a render acima da inflação e registrou rentabilidade real de 0,02% positivos nos 12 meses encerrados em setembro, segundo levantamento elaborado pelo TradeMap.

Com a nova deflação registrada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em setembro, a poupança acumula valorização de 7,19% no intervalo de um ano. Já a inflação subiu 7,17% no mesmo período. A rentabilidade real considera o quanto o dinheiro rendeu após o desconto da inflação.

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Apesar da volta ao campo positivo, o rendimento da poupança ainda segue bem abaixo de aplicações conservadoras.

A última vez em que o retorno da aplicação havia sido positivo foi em agosto de 2020, quando entregou um rendimento real de 0,45%.

Durante esse intervalo, o pior momento para os poupadores foi em outubro de 2021, quando o rendimento ficou negativo em 7,59%, descontada a inflação.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta terça-feira (11) que, mais uma vez sob impacto da redução dos preços da gasolina, o Brasil registrou deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro.

É a maior queda do IPCA para esse mês desde o início da série histórica, em 1994, apontou o instituto.

Trata-se do terceiro recuo consecutivo do indicador oficial de inflação do país. Analistas consultados pela agência Reuters, porém, projetavam uma queda mais forte, de 0,34%.

O IPCA havia caído 0,36% em agosto e 0,68% em julho, uma sequência de três baixas não era verificada desde 1998.


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