Uma revolução pode estar à vista no campo do combate ao câncer de pele, graças a uma nova terapia fotodinâmica originada da Universidade de São Paulo (USP). Essa terapia tem o potencial de transformar o estado atual do tratamento para essa doença.
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O Sistema Único de Saúde (SUS) tem planos de incorporar essa nova tecnologia, que poderá possibilitar o diagnóstico e o tratamento do câncer de pele em um único dia.
Tecnologia do SUS consegue diagnosticar e tratar câncer de pele no mesmo dia
O Instituto de Física de São Carlos da USP idealizou o serviço com um custo acessível e produção simplificada. É importante destacar que esta tecnologia é pioneira, sendo a única no mundo a possibilitar o diagnóstico e o tratamento simultâneos do tumor de pele.
Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), este é o primeiro pedido de inclusão de uma tecnologia no SUS originado de uma universidade.
Por que escolher a terapia fotodinâmica?
A terapia fotodinâmica demonstrou excelentes resultados em pacientes com câncer de pele não melanoma, especificamente nos casos de carcinoma basocelular superficial e nodular, nos quais a intervenção cirúrgica não é recomendada. Portanto, essa proposta se mostra como uma alternativa segura e eficaz para esses casos.
Como funciona?
Este inovador procedimento funciona por meio de um medicamento fotossensibilizante, aplicado em forma de creme na área afetada em preparação para o tratamento. Depois disso, uma luz é irradiada com um comprimento de onda adequado capaz de ativar o fotossensibilizador e, consequentemente, destruir o tumor.
Fundamental para o tratamento de mais de uma lesão e a repetibilidade do tratamento, o fotossensibilizador torna o procedimento prático e eficaz, que pode ser realizado em consultório médico e se iniciar algumas horas após o diagnóstico da doença.
Como a USP e o SUS estão revolucionando o tratamento do câncer de pele?
Os pesquisadores conduziram ensaios clínicos em centros de referência em oncologia, revelando mínimas taxas de reincidência após o uso da terapia fotodinâmica, com um índice de cura médio de 90%.
Portanto, a abordagem da USP pode ser, sem dúvida, a nova esperança para aqueles que sofrem desta terrível doença.
Fonte: Catraca Livre
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