Pesquisa comprova que jogar vídeogames ajuda na saúde mental

Parece incrível, mas jogar videogame pode funcionar como uma terapia e servir para melhorar a nossa saúde mental, aguçando e ajudando a treinar ainda mais o nosso cérebro, mantendo o vivo, ativo e jovem. Os jogos eletrônicos têm conquistado cada vez mais um status significativo como um elemento vital para promover a saúde.

Veja os detalhes de uma pesquisa que comprova isso. Logo após a imagem.


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Isso é o que diz a pesquisa "Mundo Infinito dos Games", que contou com a participação de gamers brasileiros, revelando que uma parte considerável dos jogadores, aproximadamente um terço, reconhece a prática dos jogos como um meio para manter a mente ativa e saudável. Esse levantamento, conduzido pela agência Live em parceria com a empresa de pesquisa Talk Inc e o hub B1ld, foi recentemente apresentado em um evento no Learning Village, um centro de desenvolvimento pessoal da HSM.

Ao todo, 1597 pessoas de todo o território nacional foram ouvidas. Dentro desse grupo, 64% relataram jogar regularmente, 28% já experimentaram jogar mas não o fazem mais, enquanto 8% nunca participaram de jogos eletrônicos.

O estudo reflete uma crescente diversidade nos motivos que atraem os jogadores. E mostra novidades sobre os conceitos até então observados pela sociedade em cima dos jogos e seus usuários:

✅ A visão sobre os gamers mudou, em 2023 62% das pessoas sentiam pouco ou nenhum preconceito, este número era de 33% em 2017.

✅A popularização dos smartphones democratizou os jogos atuais. A pandemia acelerou ainda mais o processo e trouxe uma maior diversidade de jogos.

✅A possibilidade dos jogos é incrível, pois "todo mundo com um celular é um potencial gamer".

✅ Espaço de socialização: 35% dos entrevistados acreditam que jogar interfere de forma positiva na convivência com os amigos.

✅ As marcas tem a oportunidade de ilustrar como os jogos podem fazer parte da demonstração de carinho e da rotina de relações afetivas é um caminho para levar a lógica de games mais populares entre o público para ações de fidelização e recomendação.

✅Top 3 razões para as pessoas jogarem: Diversão (69%), Fantasia (34%) e Estratégia (31%)

✅ Consomem conteúdos como dicas e tutoriais nas plataformas YouTube (58%); Instagram (38%) e TikTok (23%).

✅ Oportunidades de visibilidade para as marcas: 49% dos entrevistados afirmam ver as marcas em jogos.

✅As pessoas acreditam que as marcas podem ter um papel fundamental como apoiando jogadores e criadores de conteúdo, e criando ou viabilizando campeonatos.

✅Uma boa maneira de adentrar esse novo ambiente é associar a quem já é reconhecido na comunidade gamer.

O desafio está em tornar esse ambiente mais amigável, plural e diverso. As marcas podem ajudar neste processo de transformação.

O efeito positivo na mente, apontado por grande parte dos participantes, tem relação com os círculos criados dentro dos jogos: com certeza, jogar aumenta amizades! 42% das pessoas de 16 a 26 anos concordam que jogar amplia o seu círculo de amigos. A conexão profunda que os jogos promovem chegam a virar namoros e até casamentos. Pessoas relatam relações duradouras que nasceram no ambiente online, evoluíram para o físico e se transformaram em relacionamentos para a vida.

“O lado positivo é que as pessoas passam algumas horas conhecendo novos usuários, aprendendo sobre lugares, uso e aplicações de novas tecnologias, conhecem diversas habilidades, línguas e interesses diversos… com isso passam a ter um ganho emocional e, dependendo do jogo, até habilidades super específicas. O lado negativo é basicamente o vício de entender que boa parte do seu dia está de certa forma parado, dependente, on-line e em um mundo fantasioso, ao invés de criar laços e relações interpessoais, aflorando os nossos sentidos vitais”, destaca Sérgio Percope, Head do hub de Games do Learning Village.

Fonte: LinkedIn e Forbes

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