Representantes de 15 países vão se reunir nos dias 8 e 9 de agosto, um dos mais importantes encontros de chefes de Estado dos chamados países amazônicos, a Cúpula da Amazônia ocorrerá a partir desta terça em Belém, no Pará, promovido pela OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica).
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Neil Palmer/CIAT/Reprodução |
O evento tem especial relevância para o Brasil, pois abordará temas importantes como o combate ao desmatamento ilegal, o crime organizado e o financiamento externo para o desenvolvimento sustentável na região.
O encontro é promovido pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), uma organização intergovernamental formada por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Esses países, com a assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica, em 1978, formam o único bloco socioambiental da América Latina.
Além deles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve receber também autoridades da Europa (França Alemanha e Noruega — principais doadoras do Fundo Amazônia). Também virão chefes de Estado da África (República Democrática do Congo e República do Congo), da Ásia (Indonésia) e do Caribe (São Vicente e Granadinas). O presidente da COP28, Sultan Ahmed al-Jaber, que será realizada em dezembro nos Emirados Árabes, também participa.
No dia 9, haverá um encontro expandido com países convidados e organismos internacionais (como a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e o Banco dos Brics).
Uma minuta da Declaração de Belém — como será chamado o comunicado final da cúpula — já teria sido submetida a diversos ministérios para que possam apontar sensibilidades e sugerir aperfeiçoamentos.
Entre os anúncios previstos estão:
- a criação de um centro de cooperação policial em Manaus
- e a formatação de um sistema integrado de tráfego aéreo.
Fonte: EBC, Rede Brasil Atual e CNN Brasil
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