#CENADECINEMA: Leia o comentário de RENATO MARTINS sobre a série espanhola CORPO EM CHAMAS

CORPO EM CHAMAS (Netflix), baseado em fatos reais, prende do início ao fim. Produção espanhola sobre um crime que chocou os bastidores das forças policiais de Barcelona no ano de 2017, que ficou conhecido como o "Crimen de La Guardia Urbana". Muitos acontecimentos se desdobram em torno de Rosa Peral, que se envolveu amorosa e sexualmente com diversos colegas policiais ao mesmo tempo, até o desfecho, que foi trágico.

Divulgação

Sinopse divulgada pelo serviço de setraming: "Em maio de 2017, os restos carbonizados do policial Pedro (José Manuel Poga) são encontrados dentro dos escombros de um carro em Barcelona. A descoberta rapidamente cai na boca do povo, ainda mais depois que a investigação sobre o ocorrido começa a revelar uma rede de relações tóxicas, mentiras, violências e escândalos sexuais envolvendo Pedro e mais duas pessoas da polícia: Rosa (Úrsula Corberó) e seu ex-namorado Albert (Quim Gutiérrez)", destaca a Netflix sobre a série em material para a imprensa. 

Se não fosse uma história verdadeira, seria um enredo recheado de clichês espanholescos. Tem até na própria Netflix o documentário sobre o ocorrido, e também está entre os filmes mais vistos. Mas a produção é boa, e como eu disse, atiça a curiosidade até o final. Boa dica do amigo Manoel.  

Nota 6. 

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A atriz Ursula Corberó é o centro da produção. Esbanja saúde e curvas. Ela é a Tóquio, da famosa CASA DE PAPEL. Está também em ÁRVORE DE SANGUE, de 2018, dirigido por Julio Medem. Em  CORPO EM CHAMAS, o principal amante da protagonista, que está permanentemente em conluio com ela durante os outros relacionamentos dela, é interpretado por Gutiérrez, que apesar de ser muito estranho (para a minha análise), tem corpão sarado. As mulheres devem apreciar. Eu não sei se eles eram assim mesmo, tipo atletas sexuais, como a série sugere. Vou ter que ver o documentário. Não há muitas cenas apimentadas que torne a série apelativa, mas ela quase flerta com isso. O roteiro é que salva tudo.

Na Espanha, esse caso ganhou fama, pois durante os interrogatórios (que aparecem apenas nos dois episódios finais), Rosa e Albert lançam acusações mútuas e divergentes. Enquanto ela alegava ter sido coagida a não denunciar o amante por invadir sua casa e assassinar seu parceiro, Albert afirmava que o policial já estava morto quando ele chegou à casa de Rosa. Afinal, qual dos dois falava a verdade?

Vale o divertimento, mesmo sem eu entender até agora a motivação do crime. Pois era mais fácil ela ter se separado do Pedro. Não havia nenhum seguro, dinheiro ou algum segredo envolvido para impulsionar o homicídio. Mais uma vez, o documentário agora é a minha meta para eu tentar compreender isso tudo.

Os dois estão presos até hoje. Rosa vai sair da cadeia depois dos 60 anos. 


renatomartins@redeatitudepositiva.com.br

Renato Martins, jornalista, radialista, cinéfilo e professor, editor da Rede #AtitudePositiva e criador do projeto mulimídia #CenadeCinema.



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