Como funcionam os purificadores de água enviados pelo Brasil para a Faixa de Gaza

O governo brasileiro enviou para a Faixa de Gaza, na segunda-feira (16), 40 purificadores de água portáteis.

O equipamento coleta água contaminada de rios, lagos e poços, e a transforma em potável. O tonel também é capaz de coletar água da chuva e tratá-la.

Para funcionar, o purificador depende de energia elétrica convencional ou alternativa. Para isso, uma placa solar está acoplada ao equipamento.

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Cada purificador tem capacidade de tratar 5.760 litros de água por dia, ou seja: quatro litros por minuto.

A estimativa é de que os 40 purificadores atendam 13,5 mil pessoas por dia. Por ser leve, aproximadamente dez quilos, o equipamento pode ser transportado facilmente para pontos diferentes num mesmo dia. Cada purificador custa, em média, R$ 9,7 mil.

O purificador foi desenvolvido no Brasil em 2018, com apoio técnico de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Os equipamentos seguiram para Roma em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). De lá, vão em avião menor para o Egito, que está responsável pelo recebimento de ajuda internacional para ser levada à fronteira com Gaza.

Segundo o governo federal, cerca de 95% dos habitantes de Gaza não têm água potável disponível. “Devido à extração excessiva do aquífero costeiro e à infiltração pela água do mar e esgotos, a água da torneira é salgada, poluída e imprópria para beber”, diz a nota.


Leia a reportagem original da CNN e assista o vídeo sobre o purificador

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