Vencida a pandemia, 2023 foi o ano da consolidação da vacina no Brasil e no mundo

Depois dos três anos de pandemia de COVID-19, a ciência apresentou muitas novidades neste ano de 2023 em termos de imunização e prognósticos de novas vacinas antes impensáveis. Além da bivalente contra o coronavírus, que já está sendo aplicada em segunda dose para alguns grupos, nós pudemos ler notícias animadoras sobre desenvolvimentos de muitas proteções inovadoras: tuberculose, bronquiolite, dengue, pneumonia, meningite e até a vacina contra o câncer de pele, que deve chegar em 2025.

E o melhor: tudo sem demora, já sendo testado e aprovado pela Anvisa e chegando em breve na rede de saúde do país. Quer uma prova maior do que isso de que a vacina é a grande estrela desse ano que vai encerrando? 

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No início de 2023, os médicos já concordavam e anunciavam que a vigilância e a vacinação eram a chave para acabar com a pandemia nas Américas. E acabou mesmo. 

No ano em que completamos 50 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), ouvimos o anúncio que a vacina contra Covid deverá ser integrada ao programa em 2024. Falta ainda ao PNI enfrentar suas resistências e desafios para recuperar o protagonismo dos anos 1980. 

Vale lembrar que foi justamente essa política pública tornou o país pioneiro na incorporação de diversas vacinas e imunobiológicos no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), possibilitando que os brasileiros pudessem se proteger contra doenças de alta mortalidade.

A vacina foi fundamental, por exemplo, para a erradicação da varíola e para o controle de doenças como sarampo, rubéola, difteria, coqueluche e poliomielite, por exemplo.

A ciência, a pesquisa, a medicina e o setor de saúde desempenham um papel essencial na produção e distribuição das vacinas. Graças aos avanços científicos e aos estudos realizados neste ano marcante, foi possível desenvolver mais defesas seguras e eficazes contra diversas doenças. A pesquisa contínua permite aprimorar tudo que já é existente e ainda desenvolver novas opções para combater enfermidades emergentes.

Agora pense bem: além de prevenir doenças, as vacinas também têm um impacto positivo na economia do país. Ao reduzir o número de casos de doenças evitáveis por imunização, há uma diminuição nos gastos com tratamentos médicos e internações hospitalares. Isso significa que os recursos podem ser direcionados para outras áreas da saúde, beneficiando toda a população.

Há, ainda, uma reflexão importante: a vacinação é um ato de solidariedade. Ao se vacinar, além de proteger a si mesmo, você contribui para proteger os grupos mais vulneráveis da sociedade, como crianças, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes. A imunização em massa é fundamental para interromper a transmissão de doenças e alcançar a erradicação de algumas delas.

Portanto, há muitos anos que as vacinas desempenham um papel crucial na saúde pública do Brasil, mas especialmente neste ano de 2023 estamos vendo novas descobertas e ratificações dos modelos. É mais uma grande conquista da ciência e da medicina, representando um importante avanço para a sociedade.

Nesse pós pandemia, a vacinação se torna ainda mais relevante, sendo uma das principais estratégias para superar os desafios impostos pela COVID-19 e garantir um futuro mais saudável e seguro para todos.

Da Redação #AtitudePositiva

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