CONEXÃO EDUCAÇÃO: Confira os exemplos de quem sabe que há limite para estudar

Muito se fala em etarismo, que é o preconceito contra as pessoas com mais idade no local de trabalho. Pois hoje eu quero falar sobre quem enfrenta o mesmo preconceito na sala de aula. Recentemente a imprensa noticiou dois exemplos de gente que não nem aí para o limite de idade para estudar: são histórias como as da gaúcha Célia Maria Trevisan Teixeira e do catarinense Vidomar Silva Filho, coincidentemente dois professores que desafiaram a ideia de que existe uma idade certa para buscar novos conhecimentos. Célia, uma professora aposentada, decidiu realizar seu sonho antigo de estudar Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aos 58 anos. Apesar de inicialmente enfrentar desafios, como a concorrência no vestibular, ela perseverou, dedicou-se aos estudos e foi aprovada em terceiro lugar no curso de Bacharelado em Teatro. Sua história destaca a importância de nunca desistir dos sonhos, mesmo em idade mais avançada.

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Por outro lado, o professor Vidomar Silva Filho, aos 61 anos, alcançou o segundo lugar entre os aprovados no Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC. Após 30 anos como professor de português, ele decidiu retomar o sonho de cursar Engenharia Civil, área que sempre o atraiu. Apesar de não ter se preparado integralmente para o vestibular, Vidomar demonstra que a idade não deve ser um obstáculo para perseguir objetivos acadêmicos. Ele ressalta que a vida não termina aos 50 ou 60 anos e encoraja aqueles que ainda sonham em fazer um curso superior, em qualquer etapa da vida, a seguir em frente.

Ambas as histórias enfatizam a diversidade de experiências e a riqueza que a convivência entre diferentes idades e perfis pode proporcionar. Além disso, destacam a importância de combater o etarismo e outros preconceitos, permitindo que mais pessoas alcancem seus objetivos independentemente da fase da vida em que se encontram. Estas narrativas inspiradoras evidenciam que a busca pelo conhecimento e a realização de sonhos são atemporais.


A importância de estudar sempre

Estudar transcende barreiras temporais e, independentemente da idade, é um caminho valioso para o desenvolvimento pessoal e profissional. O medo do preconceito relacionado à idade muitas vezes impede que pessoas mais maduras busquem novos conhecimentos, mas histórias como as de Célia Maria Trevisan Teixeira e Vidomar Silva Filho oferecem inspiração e evidenciam a importância de superar essas barreiras.

A sociedade contemporânea é dinâmica, exigindo habilidades em constante evolução. A educação ao longo da vida não apenas mantém as mentes ativas, mas também proporciona oportunidades de se adaptar às mudanças no ambiente profissional e social. Estudos demonstram que a aprendizagem contínua contribui para uma qualidade de vida aprimorada e, muitas vezes, se traduz em uma carreira mais gratificante.

Ao enfrentarem desafios acadêmicos em idades mais avançadas, Célia e Vidomar desmistificam estereótipos relacionados à capacidade de aprendizado em diferentes fases da vida. Essas histórias mostram que não há limites para a busca do conhecimento, mesmo quando se está aposentado ou em uma fase mais avançada da carreira. Esses exemplos destacam que a educação é um direito atemporal e que a experiência de vida pode enriquecer o ambiente acadêmico, trazendo perspectivas únicas e valiosas.

A superação do medo do preconceito em relação à idade é essencial para criar uma sociedade mais inclusiva e diversificada. Celebrar e incentivar aqueles que decidem voltar aos estudos em fases mais maduras da vida não apenas fortalece o indivíduo, mas também promove uma cultura de aprendizado ao longo da vida.

Seguir o exemplo de pessoas como Célia e Vidomar significa abraçar a ideia de que nunca é tarde para aprender e crescer. Essas narrativas inspiradoras podem motivar outros a vencerem os receios, desafiarem estigmas sociais e investirem em sua educação contínua. Ao compartilhar essas histórias e apoiar iniciativas educacionais inclusivas, podemos construir uma sociedade que valoriza a sabedoria acumulada ao longo do tempo e reconhece que a sede de conhecimento não tem idade.


Da Redação #AtitudePositiva, com CHAT GPT, GZH e NSC Total

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