Após uma espera de mais de oito décadas, Virginia “Ginger” Hislop, uma idosa de 105 anos, recebeu seu diploma de mestrado durante uma cerimônia emocionante na Stanford Graduate School of Education. O evento ocorreu neste mês de junho na Califórnia, marcando o fechamento de um ciclo acadêmico iniciado na década de 1940.
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| Stanford/Divulgação |
Virginia iniciou sua trajetória acadêmica na Stanford em 1936, concluindo primeiro seu bacharelado em educação quatro anos mais tarde. Na sequência, empreendeu o mestrado na mesma área, mas teve seu caminho interrompido. A exigência de uma tese final foi o único obstáculo que não superou na época, pois seu então namorado, George Hislop, foi convocado para a Segunda Guerra Mundial, levando-os ao casamento e interrompendo temporariamente seus estudos acadêmicos.
A decisão de não concluir o mestrado naquele momento não parecia preocupar Virginia excessivamente. “Casar era mais importante para mim naquele momento. Eu sempre poderia retomar os estudos se fosse necessário, pois amava aprender”, revelou ela, nascida em Palo Alto e atualmente residente em Yakima, Washington.
Virginia não apenas se dedicou à sua família, tendo dois filhos, quatro netos e nove bisnetos, mas também contribuiu ativamente para conselhos escolares e universidades no estado de Washington. Ao longo dos anos, a universidade eliminou a exigência de entrega de tese, criando a oportunidade para que ela finalmente concluísse seu mestrado.
Celebrando a educação
Na cerimônia de formatura, Daniel Schwartz, o reitor, expressou seu reconhecimento pela persistência de Virginia. “Celebramos hoje o esforço contínuo e a dedicação ao aprendizado demonstrados por nossa aluna, que agora aos 105 anos, conquista seu mestrado em artes na educação”, disse ele.
Vestida com o tradicional capelo e beca, Virginia foi calorosamente aplaudida ao receber seu diploma, e com um sorriso, ela disse: “Esperei muito por isso.”
A história de Virginia Hislop serve como um lembrete inspirador de que nunca é tarde para concluir ou retomar os objetivos educacionais. Sua perseverança e amor pelo aprendizado ressaltam a importância da educação contínua, independentemente da idade.
Fonte: Boa Notícia Brasil
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