O caminho de Beatriz Ferreira rumo ao lugar mais alto do pódio olímpico continua firme e forte. Nesta quarta-feira, a brasileira, invicta há dois anos, derrotou a holandesa Chelsey Heijnen por decisão unânime da arbitragem e assegurou pelo menos um bronze, mas ainda pode buscar a prata ou o ouro. Como a luta era válida pelas quartas de final e no boxe olímpico não há decisão pelo terceiro lugar, pelo menos o pódio está assegurado. Não que o objetivo não seja o título. E neste caso há um obstáculo peculiar até o primeiro lugar.
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| Wander Roberto/COB @wander_imagem |
Quis o chaveamento do torneio olímpico na categoria até 60kg que o cruzamento colocasse no caminho da brasileira a irlandesa Kellie Harrington na semifinal, justamente a adversária que a derrotou na final dos Jogos de Tóquio-2020. “Agora tem revanche. Eu vou me divertir demais, vai dar Brasil”, prometeu a boxeadora baiana.
Em cima do ringue, a vitória de Bia foi daquelas incontestáveis, tanto que ao final dos três assaltos, todos os cinco árbitros assinalaram 20 a 17 para a pugilista do Brasil. Do ponto de vista de combate, porém, o confronto teve que ser mais estratégico que o usual. “Queria ter feito melhor, mas é uma adversária que atrapalha muito, já esperava que fosse desse jeito”, revela Beatriz. De qualquer forma, o objetivo foi garantido: “Sou medalhista olímpica pela segunda vez. Vim para cá com um propósito que era voltar para ser campeã. Estamos no caminho, um degrau de cada vez”.
Fonte: Correio do Povo
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