PARIS 2024: Depois da Olimpíada, vem aí os Jogos Paralímpicos, de 28 de agosto a 8 de setembro

Depois da Olimpíada de Paris, a emoção não para. Começarão os Jogos Paralímpicos Paris 2024, que serão realizados de 28 de agosto a 8 de setembro de 2024, reunindo mais de 4.400 dos melhores atletas paralímpicos do mundo. Atualmente, os Jogos Paralímpicos estão entre os maiores eventos esportivos do planeta, com cada edição atraindo mais interesse do público.

Os Jogos Paralímpicos são mais do que apenas um evento esportivo – eles oferecem uma oportunidade única para chamar a atenção do mundo para o esporte e a deficiência, inspirar indivíduos, provocar mudanças sociais e promover oportunidades profissionais e esportivas mais inclusivas às pessoas com deficiência.

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Paris 2024 promete que nos Jogos Paralímpicos, o público e os atletas envolvidos irão ver toda a França embarcar em uma aventura diferente de tudo o que já experimentou. 

Jogos Paralímpicos Paris 2024

  • XVII edição dos Jogos Paralímpicos
  • 28 de agosto a 8 de setembro de 2024
  • 185 Comitês Paralímpicos Nacionais
  • 22 esportes
  • 11 dias de competição
  • 18 locais de competição
  • 549 eventos
  • 4.400 atletas
  • Mais de 3 milhões de espectadores

Equipe Paralímpica de Refugiados será a maior de todos os tempos

O Comitê Paralímpico Internacional, IPC, anunciou os oito atletas e um corredor-guia que competirão como parte da maior Equipe Paralímpica de Refugiados de todos os tempos. 

Representando mais de 120 milhões de deslocados forçados em todo o mundo, os oito atletas estão baseados em seis países diferentes e competirão em seis esportes São eles: Atletismo, Powerlifting, Tênis de Mesa, Taekwondo, Triatlo e Esgrima em cadeira de rodas.

O presidente do IPC, Andrew Parsons, afirmou que "todos os atletas paralímpicos têm histórias de incrível resiliência”. Ele enfatizou a inspiração que esses competidores representam, pois enfrentaram jornadas como refugiados sobrevivendo à guerra e à perseguição para competir nos Jogos Paralímpicos.

Parsons lembrou que "infelizmente, o mundo tem mais de 120 milhões de pessoas deslocadas à força” e muitos vivem em “péssimas condições”. Ele destacou o quanto esses atletas “perseveraram e mostraram uma determinação incrível para chegar a Paris 2024 e dar esperança a todos os refugiados ao redor do mundo”.

O presidente do IPC considera que a Equipe Paralímpica de Refugiados destaca o “impacto transformador do esporte".

O alto comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, disse que "pela terceira Paralimpíada consecutiva, uma equipe de atletas refugiados determinados e inspiradores mostrará ao mundo o que eles podem alcançar se tiverem a chance”.

Grandi acrescentou que “os refugiados prosperam quando lhes é dada a oportunidade de usar, desenvolver e mostrar suas habilidades e talentos, no esporte e em muitas outras esferas da vida”.

De acordo com ele, a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, é “imensamente grata ao IPC como um ator fundamental” para levar o esporte aos refugiados. Para Grandi, o esporte é vital para o bem-estar mental e físico, bem como para a inclusão e integração dos refugiados nas comunidades que os acolhem.

Fonte: site oficial da Olimpíada de Paris 2024 e Nações Unidas




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