Banco Central lança moeda comemorativa para os 30 anos do Plano Real

O Banco Central lançou nesta terça-feira (24) uma moeda de R$ 1 em comemoração ao trigésimo aniversário do Plano Real. O novo item foi fabricado em conjunto com a Casa da Moeda, empresa estatal responsável pela impressão da moeda e papel-moeda oficiais do Brasil.

Neste ano, a expectativa é que entrem em circulação 137 milhões de moedas de R$ 1. Desse total, 45 milhões serão moedas comemorativas dos 30 anos do Real.

Reprodução/Banco Central

A edição especial conta com uma borda dourada com as legendas “30 Anos do Real”, “1994-2024” e “Brasil”. Na frente, uma efígie da República, já presente no modelo da moeda de circulação comum de R$ 1, é desenhada junto com linhas diagonais e com o símbolo do padrão monetário.

No verso, a nova moeda comemorativa é igual à usada atualmente, com a imagem de uma esfera sobreposta por uma faixa e a constelação do Cruzeiro do Sul fazendo alusão à Bandeira Nacional. Para completar o item colecionável, está escrito o valor de face “1 real” e o ano de “2024”.

O que foi o Plano Real?

Em 2024, o Plano Real completou 30 anos. A reforma econômica foi implementada em 1º de julho de 1994, como uma maneira de combater a hiperinflação, promovendo crescimento e estabilidade econômica.

Em junho de 1994, um mês antes do lançamento do Plano Real, a inflação acumulada em 12 meses era de quase 5.000%. A crise econômica da década de 1990 era resultado das gestões do período da Ditadura Militar. Os impactos do regime foram severos, e o país sofria com endividamento externo e uma inflação elevada, que aumentava drasticamente o custo de vida dos trabalhadores.

Antes do Plano Real, outros cinco planos fracassaram no combate à inflação. Embora tenha encerrado 1994 com 916%, a inflação caiu para 22% no ano seguinte. A economia enfrentava recessão, alto desemprego, rápida desvalorização dos salários e um aperto monetário que interferia em todos os aspectos da vida cotidiana dos brasileiros.

Os benefícios do Plano Real foram diversos. Ele estabilizou a economia, facilitou o acesso ao crédito para os mais vulneráveis, promoveu crescimento econômico regular, aumentou o salário mínimo em termos reais e, o mais importante, reduziu a pobreza absoluta, melhorando as condições de vida da população mais carente no Brasil.

Fonte: site da Forbes, leia a notícia orginal neste link

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