O CASAL PERFEITO está no TOP 1 das séries da Netflix porque tem o nome de Nicole Kidman como protagonista, tem um bom elenco de apoio com nomes como Liev Schreiber, Dakota Fanning e Eve Hewson (a filha de Bono Vox que é uma revelação), entre outros.
Outro motivo: a trama de suspense policial em torno de um misterioso assassinato se passa na paradisíaca ilha de Nantucket, em Massachussets, em um núcleo rico cheio de pessoas ricas, bem vestidas, com muita comida, bebida e drogas. Causa inveja e admiração no espectador.
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Também tem uma diretora competente, a dinamarquesa Susanne Bier de BIRD BOX, estreando aqui em série. E ela não se sai mal. A direção é uma das melhores coisas.
Tudo isso coloca a produção no topo dos mais vistos. Pois tem motivos de sobra.
Mas quem chega ao seu final, como eu, certamente vai ficar com algumas perguntas sem respostas, com a sensação de que foram abertos muitos “leques” na história e depois o roteiro não dá conta - além de muitas, mas muitas situações implausíveis.
Ou seja, com todos os elementos e ferramentas na mão para se fazer algo bem jnteressante, O CASAL PERFEITO naufraga no resultado e nos entrega apenas uma Agatha Christie sem talento.
Seria nota 5 ou 6 se não tivesse tanta gente competente na frente e atrás da câmeras. Mas vai um 7. Até porque todo mundo está assistindo e vai querer assistir de qualquer maneira. (Nota 7)
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Renato Martins, jornalista, radialista, cinéfilo e professor, editor da Rede #AtitudePositiva e criador do projeto mulimídia #CenadeCinema.
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