Prédio do Ministério Público do RS cria espaço para a Agência de Refugiados da ONU

Foi inaugurada na sede da Promotoria de Justiça do Partenon, em Porto Alegre, a sede da ACNUR – Agência da ONU para Refugiados. O espaço, que vai funcionar em duas salas cedidas pelo Ministério público gaúcho, servirá como base da agência para atuação no Rio Grande do Sul.

O representante da ACNUR no Brasil, Dávide Torzilli, saudou a parceria com o MPRS e a importância da atuação no Estado. “Essa presença é muito importante. Reforça o nosso compromisso com o Brasil no atendimento de refugiados e em nosso programa de interiorização, especificamente aqui no Estado”, disse.

Divulgação

A subprocuradora-geral para Assuntos Institucionais, Isabel Guarise Barrios, falou em nome da instituição, salientando o ato como demonstração da política institucional de aproximar o Ministério Público ainda mais da sociedade. “Hoje, o MPRS acolhe em sua sede mais um braço para atendimento de refugiados. Todos nós, cada um na sua área, acolhendo as pessoas e fazendo que os mais vulneráveis encontrem nas nossas instituições aquilo que eles necessitam para uma vida digna”, afirmou.

Participaram da cerimônia o sub-procurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Heriberto Roos Maciel, a subcorregedora-geral do MPRS, Sônia Eliana Radin, o coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e da Proteção aos Vulneráveis, Leonardo Menin, o secretário estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin, o presidente da Associação do Ministério Público (AMP/RS), Fernando Andrade Alves, além de representantes de associações de imigrantes.

A ACNUR

A Agência da ONU para Refugiados – a ACNUR – existe desde 1950 e foi criada após a Segunda Guerra Mundial para atender milhões de europeus que abandonaram seus países para fugir da guerra.

Desde então, a ACNUR presta auxílio em diferentes partes do mundo em áreas onde há deslocamento de pessoas por causa de fenômenos climáticos, guerras ou instabilidade política.

No Rio Grande do Sul, a agência reforçou sua presença a partir da enchente de 2024. Na época, a agência auxiliou o Estado na gestão dos espaços utilizados para receber desabrigados.


A atuação no RS

O principal foco da atuação da ACNUR no Rio Grande do Sul são os refugiados, a maior parte da Venezuela e do Haiti. Somente em 2024, ao menos 27 mil estrangeiros mudaram para o Estado em busca de melhores oportunidades.

Aqui, a agência atua na inserção do imigrante na vida econômica-social do novo país. Atua na legalização de documentos, validação de diplomas e auxilia na procura junto à iniciativa privada de oportunidades no mercado de trabalho.

Fonte: MPRS


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