Proibição de celulares nas escolas do Rio de janeiro aumenta em 40% a presença de alunos nas bibliotecas

A decisão de proibir o uso de celulares em escolas da rede particular do Rio de Janeiro está transformando o comportamento dos estudantes. Dados divulgados pela coluna de Ancelmo Gois, do Jornal O Globo, revelam que a medida resultou em um crescimento expressivo na circulação de alunos pelas bibliotecas – em alguns casos, chegando a 40% a mais em comparação com o período anterior à restrição.

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Imagem gerada por IA no Canva


Mudança de Hábitos

Colégios como o CEL e o Franco-Brasileiro já percebem os efeitos da nova política. No CEL, unidade Maria Angélica, a bibliotecária Marília Silva observou uma mudança significativa no perfil das atividades extracurriculares. “A circulação aumentou muito depois que o celular foi vetado. Temos cerca de 40% mais alunos do que no ano passado”, relata.

Segundo ela, os estudantes estão buscando alternativas como livros, jogos de tabuleiro e até mesmo atividades artísticas. “Muitos vêm para pintar ou colorir, algo que antes não era tão comum”, completa.

Impacto no Aprendizado e Socialização

A medida, inicialmente adotada para reduzir distrações em sala de aula por conta dos celulares, parece estar incentivando não só a leitura, mas também a interação presencial entre os alunos. Professores relatam que, sem os dispositivos, os jovens estão mais engajados em atividades em grupo e desenvolvendo habilidades sociais que antes ficavam em segundo plano.

Especialistas em educação destacam que, embora a tecnologia tenha seu valor, o excesso de tempo em telas pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo e emocional. A conclusão é que o celular é uma ferramenta útil, mas seu uso indiscriminado na escola muitas vezes atrapalha mais do que ajuda.

Enquanto alguns pais ainda questionam a proibição do uso dos celulares, muitos já comemoram os resultados. A tendência deve se fortalecer nos próximos meses, com outras instituições avaliando a adoção de medidas semelhantes. Enquanto isso, as bibliotecas escolares, antes subutilizadas, ganham novo fôlego – e os alunos, novas possibilidades de aprendizado e diversão longe das telas.

Fonte: Ancelmo Góis e Jornal Nota




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