Área cultivada com canola cresce no RS e produção pode bater recorde

O Rio Grande do Sul é o principal produtor de canola do Brasil. Em 2025, a área semeada no Estado chegou a 203.206 hectares, superando os 147.879 hectares de 2024 e os 67.219 hectares de 2023.

O agricultor Jeferson Joel Jantsch, de Santa Rosa, na Região Noroeste, voltou a investir na cultura após um ano de pausa. Ele plantou 23 hectares com cultivares mais tardias.

RBSTV/Reprodução

— Vou colher acredito que por outubro, novembro. Aí, posterior, eu entro com soja. Não entra com milho. Como ela é mais do tarde, tem um ciclo mais longo também, então teoricamente o rendimento seria maior — conta.

Com um pouco mais de investimento, o retorno deve ser maior também. A expectativa do agricultor é colher entre 35 e 40 sacas por hectare. 

Região Noroeste é protagonista

O noroeste gaúcho concentra a maior parte da produção no Estado, com 105.706 hectares cultivados. Se os números se confirmarem na colheita, o RS pode alcançar uma produção de 352.893 toneladas, um aumento de 68,9% em relação à safra anterior, que foi de 208.830 toneladas.

De acordo com o técnico em agropecuária da Emater, Bruno Tosatto, a canola é uma tendência impulsionada pelo aumento da demanda por óleos comestíveis no mercado mundial. 

Mas apesar de ser uma cultura de inverno, exige cuidados. Temperaturas próximas de zero grau e geadas podem prejudicar as plantas, especialmente em fases mais sensíveis.

— Na fase vegetativa pode fazer frio. Agora, na parte reprodutiva, quando está formando a vagem, daí não é interessante — explica Tosatto.

O agricultor Luciano Minetto Brum, de Giruá, enfrentou esse problema. Ele plantou cerca de 150 hectares no início do ciclo e teve parte da lavoura atingida por geadas durante a floração:

— Ela danifica muito a qualidade por dentro do grão. Não forma a quantidade de óleo necessário pra indústria. Vai ter um teor de óleo menor do que o recomendado. Na hora de entregar haverá desconto e com isso pode baixar a renda por hectare.

Por enquanto, as lavouras semeadas mais tarde, que ainda estão na fase vegetativa, seguem se desenvolvendo bem. Até o momento, o clima tem colaborado.


Fonte: GZH



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