Uma iniciativa filantrópica e sem fins lucrativos para formar profissionais do futuro, o Instituto de Tecnologia e Computação (ITEC) será construído com R$ 400 milhões em Gravataí, na Região Metropolitana. O aporte será ao longo de 10 anos. O projeto foi idealizado por Cristiano Franco, gaúcho, empreendedor, filantropo e fundador da Poatek, empresa vendida em 2021 para o fundo norte-americano Insignia Capital. Os outros fundadores e financiadores do ITEC são os empresários Marcelo Lacerda e Sérgio Pretto, fundadores do Terra, além da Fundação Behring e da Telles Foundation.
ITEC / Divulgação |
O ITEC oferecerá graduação em Ciência da Computação, com ensino imersivo, em tempo integral e com residência no campus. Ou seja, haverá prédios para aulas e para moradia dos estudantes. O empreendimento ficará em um terreno de 20 hectares no Prado Bairro Cidade, na freeway, doado pelos empresários Carlos Gerdau Johannpeter e Fernando Estima e pela família Pavei. O currículo foi desenhado por Giselle Reis, líder do programa de Computação da Carnegie Mellon University no Qatar e especialista em lógica computacional.
O impacto social do projeto em todo o Brasil foi a toada da conversa dos empresários com a coluna, incluindo Lucas Giannini, diretor-executivo da Fundação Behring. A ideia é fazer uma busca ativa de jovens em todo o país. A primeira turma, prevista para 2027, será 100% de bolsistas. Serão 60 alunos. O plano é que 120 estudantes ingressem por ano, chegando a 420 matriculados ao mesmo tempo.
Será obrigatório morar no campus, essencial para a proposta de ensino imersivo, criando senso de comunidade e confiança para, quem sabe, os colegas empreenderem juntos no futuro. Aliás, os idealizadores do ITEC destacaram a natureza do local, para que os jovens vivam em um ambiente calmo e adequado para trabalharem seu potencial, incluindo práticas esportivas.
O objetivo é criar cientistas da computação. A seleção terá prova, mas será um processo holístico, observando a trajetória do candidato. A maioria será bolsista, ganhando moradia e alimentação além do ensino. Os demais pagarão o que for definido após análise da capacidade financeira da família.
A escolha pelo Rio Grande do Sul se deu pela tradição acadêmica e pelo ecossistema de tecnologia. Já Gravataí teve vantagem pelo terreno, pela disposição da prefeitura e pelo acesso fácil a Porto Alegre, que garantirá mercado e vida urbana aos alunos.
Fonte: GZH
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