Entre janeiro e julho deste ano, o Rio Grande do Sul registrou 76.040 mil postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 1.022.034 contratações e 945.994 desligamentos no período.
Os números indicam um crescimento de aproximadamente 66% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 45.595 mil. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em julho, o Estado registrou a criação de 424 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 131.438 admissões e 131.014 demissões no mês. No acumulado (entre agosto de 2024 e julho de 2025), o saldo também é positivo: +94.017 vagas.
O setor de Serviços lidera o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades no mês, com 694 novos postos. A Construção ocupou a segunda posição, com a geração de 207 vagas. Os setores da Indústria (-70), do Comércio (-168) e da Agropecuária (-239) ficaram com saldo negativo no mês.
O Estado foi o sexto no país com maior saldo positivo no ano, atrás de:
- São Paulo (390,6 mil)
- Minas Gerais (152 mil)
- Paraná (102,3 mil)
- Santa Catarina (83 mil)
- Bahia (77,3 mil)
A Região Sul ocupou o segundo lugar na geração de empregos no país, com 261.342 novos postos, em um ranking liderado pela Região Sudeste, com 626.676 vagas formais.
O acumulado de janeiro a julho de 2025 já é maior que o acumulado de todo o ano de 2024, destaca o titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional do RS, Gilmar Sossella:
— Os números do Caged confirmam que o Estado segue em recuperação e crescimento. O acumulado de vagas formais de janeiro a julho de 2025 no Rio Grande do Sul é maior que o saldo de todo o ano de 2024, por exemplo.
Segundo o secretário, os dados reforçam a importância de se dar continuidade nos investimentos em políticas públicas de qualificação profissional e apoio ao trabalhador, como os programas RS Qualificação, MEIRS Calamidades, Artesão em Foco e outras ações de capacitação.
— Queremos que cada vez mais gaúchos tenham oportunidade de conquistar uma colocação no mercado de trabalho e que possam melhorar a sua renda — completa.
Agropecuária
O secretário destaca que o resultado negativo da agropecuária no período já era esperado, pois está diretamente ligado ao encerramento do ciclo de colheitas no Rio Grande do Sul, como o maçã que tem Vacaria como um dos municípios com maior produção da fruta. No mês de julho, foram -239 vagas no setor.
— Após o pico da safra, as vagas temporárias típicas da sazonalidade agrícola diminuem, o que se reflete nos números do Caged. Esse movimento é sazonal e faz parte da dinâmica do setor, sem indicar perda estrutural da nossa agropecuária — diz Sossella.
Fonte: GZH
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