ACAMPAMENTO FARROUPILHA 2025: Comerciantes comemoram vendas em alta no Parque Harmonia

No final de semana de encerramento do Acampamento Farroupilha 2025, no Parque Harmonia, os comerciantes instalados junto aos 236 piquetes avaliam a edição como positiva para os negócios. São mais de 50 operações comerciais em funcionamento, responsáveis por gerar emprego a mais de 5 mil profissionais.

Alex Rocha/PMPA

Na Confraria Crioula, tradicional fábrica de Cotiporã, os clientes começam a chegar já pela manhã durante os dias de semana. A loja, especializada em indumentária tradicionalista - como botas, bombachas e vestidos de prenda - participa do Acampamento há mais de dez anos. A gerente Rahda Orso afirma que as vendas cresceram entre 30% e 40% em relação a 2024. A meta é fechar a edição com faturamento de R$ 1 milhão até domingo.

“Investimos na divulgação em redes sociais, ganhamos mais uma semana de acampamento e criamos um kit infantil, com bombacha, camisa polo e lenço por R$ 100,00, para incentivar as crianças a valorizar as tradições gaúchas”, explica Rahda.

Ela pondera, no entanto, que o fato de os feriados de 7 de setembro (Independência do Brasil) e 20 de setembro (Dia do Gaúcho) terem coincidido com fins de semana pode ter afetado o faturamento final.

De acordo com a gerente, cerca de 700 a mil pessoas passam diariamente pela loja, que atrai até visitantes internacionais, vindos de países como Estados Unidos, Japão, Portugal, Itália e Panamá. “Se pudéssemos ficar abertos 24h, venderíamos o tempo todo. Muitas vezes saímos daqui de madrugada, após 2h30”, afirma.

Entre os clientes, estava a frequentadora assídua do Acampamento Ana Teixeira, acompanhada dos filhos gêmeos e da cadela Moah, uma golden retriever. Ela escolhia uma camisa xadrez para o pai, enquanto os filhos já haviam adquirido bomba, cuia e alpargatas. “Os preços estão na média. Os artigos em couro, como sempre, acabam sendo mais caros”, comentou.

Na gastronomia, o movimento também é intenso. No restaurante Sabor Gaúcho, pratos de picanha já eram servidos pouco depois das 11h. Filho do proprietário, Gabriel Alex conta que o estabelecimento participa do encontro tradicionalista desde 2021 e espera vender 80% a mais em 2025. Segundo ele, o público deste ano é formado principalmente por famílias em busca de refeições completas, e o dia de maior movimento até agora foi 14 de setembro.

Alex explica que o custo do aluguel do espaço subiu cerca de 20%, assim como o da carne, mas a casa optou por não repassar os aumentos ao consumidor. “Temos chamado clientes de Capão da Canoa, onde também temos restaurante, e apostado no relacionamento com influenciadores para atrair público”, destaca.

Já o empresário Adilson Carmargo, proprietário da Casa de Carnes Cammer, que também atua em Arroio do Sal, participa do Acampamento e da Expointer todos os anos. Ele avalia que o movimento vem melhorando e aposta em promoções para fechar com bons resultados. “Com a peça de vazio caindo de R$ 84,00 por R$ 62,90, nossa expectativa é vender bastante este corte, além de picanha e costela. Quero voltar para casa com a guaiaca cheia”, comemora.

Fonte: PMPA e Redação AP


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