A gaúcha Ana Helena Ulbrich foi escolhida como uma das 100 pessoas mais influentes em Inteligência Artificial no mundo em 2025, na lista TIME100 AI da Revista Time. Ela está entre os 24 nomes na categoria “Inovadores”, em uma lista que também traz grandes nomes do cenário como Elon Musk e Mark Zuckerberg.
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| PUCRS/Divulgação |
Ana Helena é cofundadora e diretora executiva da NoHarm.ai, uma deep tech que nasceu no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, o Tecnopuc, e também faz parte do NAVI, hub de inteligência artificial e ciência de dados. A desenvolveu criou uma plataforma de IA que ajuda no trabalho de farmácias clínicas, organizando medicamentos, revisando receitas e sinzalizando riscos para os pacientes. O objetivo é evitar erros de dosagem, desperdícios e aumentar a segurança.
Hoje, a NoHarm.ai tem uma equipe de 20 pessoas em três estados do Brasil e atende mais de 200 hospitais, clínicas e centros de saúde. Em todo o país, mais de 5 milhões de receitas são analisadas por mês com auxílio da plataforma, e mais de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas pela solução.
A ideia da startup surgiu da experiência de Ana como farmacêutica no Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre. Mestre e doutora em Química pela Ufrgs e especialista em segurança do paciente pela Fiocruz, ela percebeu que a sobrecarga de trabalho dos profissionais gerava risco para os pacientes. A partir disso, provocou o irmão, Henrique Dias, que é cientista de dados e doutorando na PUCRS, para desenvolverem juntos uma solução. Assim, em 2019, fundaram juntos a NoHarm.ai.
“A NoHarm.ai nasceu da necessidade de garantir a segurança do paciente. Nosso objetivo é impactar o sistema de saúde como um todo, melhorar do SUS ao atendimento privado usando a ciência para garantir a qualidade e eficiência dos serviços”, destaca Ana.
Segundo Flavia Fiorin, diretora do Tecnopuc, o reconhecimento mostra a força das comunidades focadas em inovação: “Estamos muito felizes em ver a Ana Helena nesta seleta lista, assim como celebramos com a NoHarm.ai cada vida que eles impactam com a solução desenvolvida. É um exemplo que inspira e demonstra como um ecossistema conectado é capaz de transformar pesquisa de ponta em impacto real para as pessoas. É isso que buscamos fazer aqui no Tecnopuc.”
Fonte: Correio do Povo
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